Max Verstappen venceu o Grande Prêmio do Brasil de Fórmula 1, tumultuado e cheio de emoções. Pole position da prova, o holandês da Red Bull se garantiu desde o começo e cruzou a linha de chegada em primeiro. Pierre Gasly e Carlos Sainz completaram as três primeiras posições.
Gasly fez uma prova competitiva, andando sempre atrás das Mercedes, das Ferrari e das Red Bull, mas à frente das demais equipes. Só que o francês acabou sendo o maior beneficiado nas emocionantes voltas finais da corrida.
Primeiro, Sebastian Vettel e Charles Leclerc se tocaram e abandonaram a prova na volta 66. Depois de um safety car provocado pela dupla, Alexander Albon e Lewis Hamilton também se tocaram, abrindo a porta para o francês da Toro Rosso passar ambos. Foi o primeiro pódio do francês na categoria.
Hamilton ainda conseguiu o terceiro lugar, tentando superar a Toro Rosso até a linha de chegada. No entanto, o britânico acabou punido pelo toque em Albon, com 5 segundos acrescidos a seu tempo final, caindo para o sétimo lugar.
Também em seu primeiro pódio, Carlos Sainz acabou como terceiro colocado com a McLaren, no melhor resultado da equipe desde o fim da parceria com a Mercedes, no fim de 2014. Naquele ano, o time conseguiu colocar seus dois pilotos no GP da Austrália, com Kevin Magnussen em segundo e Jenson Button em terceiro.
A Alfa Romeo colocou Kimi Raikkonen em quarto e Antonio Giovinazzi em quinto. Daniel Ricciardo (sexto), Lando Noris (oitavo), Sergio Perez (nono) e Daniil Kvyat (décimo) completaram a zona de pontuação. Alexander Albon, que chegou a brigar por pódio, foi 14º.
Bruno Senna emociona com a McLaren
Antes da largada do GP do Brasil, Bruno Senna participou de um evento promocional pilotando a McLaren MP4/4, carro de Ayrton Senna e Alain Prost na temporada de 1988 da Fórmula 1.
Foi o modelo que deu o primeiro dos três títulos mundiais a Ayrton na Fórmula 1. A exemplo do que fazia o tio, Bruno também exibiu uma bandeira do Brasil enquanto pilotava o carro por Interlagos, emocionando o público que lotou o autódromo.
São Paulo tem reunião em dezembro por Fórmula 1 em Interlagos até 2030
O governador de SP, João Doria, anunciou uma nova reunião com representantes da Fórmula 1.
Em dezembro, prefeitura e governo de SP vão apresentar a proposta para manter a F1 em São Paulo de 2021 até 2030.
Doria se mostrou confiante: “Aqui é o local mais adequado, mais apropriado para a continuidade do GP. Temos já uma tradição de 38 anos”.
A discussão pela taxa anual paga para a Liberty Media, que administra a F1, será uma das pautas do encontro no mês que vem, exatamente porque esse é o fator que ainda afasta a renovação de contrato de São Paulo com a F1. Diferentemente do atual contrato, assinado ainda na gestão Bernie Ecclestone, a cidade precisa pagar uma taxa anual para a Liberty. Somente com esta aprovação da organizadora da F1, a renovação do contrato será viável.
O Rio de Janeiro aparece como concorrente principal e única cidade no país com a chance atual de tirar a F1 de São Paulo.
O autódromo de Interlagos, a partir do ano que vem, será gerenciado pela iniciativa privada.