Hoje, neste feriado nacional, vamos comemorar do nosso jeito e do nosso modo podendo até ignorar o efeito que tivemos com esse magnífico ato de irmãos que sensibilizaram com a situação do país e fizeram acontecer a mudança que era necessária e fizeram história.
Em 15 de novembro de 1899, o marechal Deodoro da Fonseca, tendo apoio dos republicanos, demitiu o Conselho de Ministros e seu presidente. Nesta mesma noite, foi assinado o manifesto proclamando a República e instalando um governo provisório.
O rei Don Pedro II e a família imperial arrumaram as malas e partiram rumo à Europa. Um grupo de militares foram formados para governar provisoriamente o Brasil com Deodoro da Fonseca no cargo de Presidente.
Interessantemente a população pouco participou desse importante marco histórico.
O povo pacificamente só assistiu ao movimento de tropas militares, que colocou um final à monarquia. Poucos incidentes foram registrados, não houve reações populares contra o acontecimento e nem grupos populares de apoio.
E você sabia que alguns fatores colaboraram com a crise da monarquia brasileira? Uma delas pode citar o conflito com o Exército e a Igreja e a formação de movimento republicano sendo fortalecido.
O partido republicano surgiu no Rio de janeiro em 1870 e em pouco tempo se alastrou por todo o território nacional e sendo fortalecido pela imprensa como faz muito bem o nosso querido Diário do Rio Claro. E você sabe que ser republicano nessa época significava principalmente ser contra a monarquia.
Imagine os ideais desses valorosos homens que se destacaram no objetivo de alcançar esse feito. Eles não sabiam de fato como realizar esse ato. E também não sabiam a forma de fazer isso legalmente. Uma coisa é certa, todos queriam a república e também queriam o apoio popular.
O rei, a cada dia, foi perdendo as alianças e suas bases sociais de sustentação e perdia ainda o apoio dos senhores dos escravos, E o que ficou marcante foi a perda do apoio do Exército e da Igreja que ficaram conhecidos como a “questão militar” E a “questão religiosa”.
Costuma-se dizer que o brasileiro não tem memória e que um país sem memória não consegue crescer. Pode ser verdade e servir de lição para todos nós. Reverenciar pessoas destacadas da sociedade que colaboraram com grandes feitos nacionais é sinal de que podemos mudar o que quisermos desde que isso venha a beneficiar o todo.
Nada pode ser feito sozinho. Não vou citar nomes importantes que culminou com a proclamação da República, porque cada um de nós carrega a memória deles em nossos corações e somos imensamente gratos por isso. Pense nisso! MQA
Por José Roberto Teixeira Leite