O Ministério Público de Rio Claro arquivou o inquérito civil que investigava o pagamento de supersalários a médicos da Fundação Municipal de Saúde. O arquivamento foi feito pela promotora Georgia Carla Chinalia Obeid, da 7ª Promotoria de Justiça de Rio Claro, e anunciado em ofício encaminhado à Fundação Municipal de Saúde, com data de 8 de novembro. “Essa decisão da promotoria foi tomada com base nas providências que tomamos para resolver esse problema que vinha onerando os cofres públicos municipais”, destaca o prefeito João Teixeira Júnior, o Juninho da Padaria.
A investigação foi iniciada pelo Ministério Público em 2013 após denúncia de que médicos plantonistas receberam, entre julho de 2012 e junho de 2013, salários que ultrapassavam R$ 100 mil por mês com o pagamento de horas extras. Os valores estavam bem acima do teto do funcionalismo público, que na época era de R$ 17 mil no município. Agora, o processo foi arquivado porque a situação já foi resolvida. A Fundação de Saúde instituiu ponto eletrônico e estabeleceu teto salarial para todos os servidores da autarquia. Desde julho deste ano a fundação diminuiu drasticamente as horas extras e nenhum salário foi pago acima do teto, que agora é de R$ 19,2 mil.