Em entrevista ao Diário do Rio Claro, o delegado Alexandre Socolowski, que está à frente das investigações, disse que o trabalho na busca dos autores do crime continuam. Questionado sobre possibilidade de autores do crime já terem sido identificados, o delegado informou que “nada foi confirmado”.
Segundo informações repassadas ao longo dessa quinta-feira (7), dois indivíduos estariam envolvidos no caso. Sendo que um deles foi detido na noite de quarta-feira (7) e outro foi morto em confronto com a polícia na madrugada de quinta-feira (8) [leia matéria sobre os casos abaixo].
Entretanto, para o delegado, as investigações continuam. “A arma apreendida foi encaminhada para confronto balístico e vamos aguardar o laudo. Até agora, não tem nada que o relacione ao caso do policial militar”, informou Socolowski. O suspeito detido ainda não teria sido ouvido nas investigações.
Em entrevista coletiva nessa quinta-feira, o Major PM Luodenir Gonzaga Bueno, da Polícia Militar Rodoviária, destacou que “as instituições estão trabalhando de uma forma conjunta para apurar o que realmente aconteceu. Não há nada até o momento que diga que foi um latrocínio, que foi alguma vingança. Não temos nada de concreto”, disse o Major.
O CASO
O policial Cabo PM Luis Fernando Bortolotti Garcia, de 42 anos, pertencente ao efetivo do Tático Ostensivo Rodoviário (TOR), do 3º Batalhão de Polícia Rodoviária, foi baleado na noite de terça-feira (5), por volta das 20h55, quando chegava em sua casa na Rua 1, do bairro Jardim Inocoop.
O policial tinha acabado de deixar suas atividades e permaneceu no quartel por um certo tempo para aguardar a diminuição da chuva, saindo por volta de 20h30. Conforme registro do Boletim de Ocorrência, no momento do crime o policial estava sem o fardamento.
Ao chegar em sua casa, por volta das 20h52, posicionou sua motocicleta em frente ao portão e desceu para abri-lo e, após fazê-lo, ainda de capacete, montou novamente na motocicleta, quando foi abordado, pelas costas, por dois indivíduos armados e com capuz, apontando-lhe as armas.
Um dos autores segura a vítima pelas costas, agarrando-lhe na cintura e, com a ajuda do outro, lhe conduz para o lado de baixo da via pública.
A vítima foi alvejada por três disparos, caindo em via pública, rente à guia da calçada. Os autores não retornam para a motocicleta, que permaneceu da mesma forma de quando a vítima foi abordada.
A casa da vítima fica ao lado de uma viela, de onde os criminosos teriam chegado para o crime e também por onde teriam fugido a pé. O momento que o policial foi rendido pelos criminosos foi registrado por câmera de segurança da região.