Índice Firjan de Gestão Fiscal (IFGF), lançado na quinta-feira (31) pela Firjan, aponta Rio Claro como um município em dificuldade ou em situação crítica.
De acordo com o estudo, a situação não é uma realidade apenas de Rio Claro. Um terço das cidades do país não se sustenta, já que a receita gerada localmente não é suficiente para custear a câmara de vereadores e a estrutura administrativa da prefeitura.
RANKING
No ranking nacional, Rio Claro aparece no 3742º de 5.337 municípios analisados. Já no levantamento estadual, de 645 municípios, a cidade gerida pelo prefeito João Teixeira Junior, o Juninho da Padaria (Democratas), figura na 579ª posição. São apenas 66 posições para o pior índice de gestão fiscal.
METODOLOGIA
O IFGF faz referência a 2018 e avalia as contas de 5.337 municípios de todo o país, que concentram 97,8% da população brasileira. Construído com base em dados fiscais oficiais, declarados pelas próprias prefeituras, o índice é composto por quatro indicadores: IFGF Autonomia, IFGF Gastos com Pessoal, IFGF Liquidez e IFGF Investimentos.
IPEÚNA
A vizinha Ipeúna está listada pelo estudo entre os cinco melhores resultados do IFGV do Estado de São Paulo. Os dois municípios que foram mais bem avaliados em termos de gestão fiscal no ano passado foram Gavião Peixoto e São Pedro. “Cabe frisar que essas cidades apresentam portes distintos, variando de municípios com menos de cinco mil a cidades com mais de 800 mil habitantes, indicando que a boa gestão fiscal é atingível, independentemente do tamanho da prefeitura em questão”, apresenta o estudo.
ÍNDICE
O índide mede a saúde financeira dos municípios, ou seja, avalia se a arrecadação permite cobrir os custos da estrutura administrativa; verifica se a folha de pagamento cabe no orçamento; analisa se a prefeitura encerra o ano com caixa suficiente para pagar as contas; e mensura a capacidade do município em fazer investimentos.