O “terceiro turno” segue firme e forte em discussão nestas terras descobertas por Cabral. Definida a disputa eleitoral em outubro do ano passado, que acabou elegendo Jair Bolsonaro como Presidente da República, e a expectativa que ficava passava por embates tensos, mas restritos às Casas de Leis, entre oposição e situação. Triste ilusão. Acompanhamos um debate tenso e intolerante entre duas linhas que dividiram o Brasil e se mostram cada vez mais distantes.
Uma discussão que a cada dia conquista um novo ingrediente e cada vez mais indigesto. Uma discussão que não tem proporcionado ganhos e, pior, longe de um cenário construtivo. O País está dividido entre o nós contra eles, o certo e o errado, o bonito frente ao feio. Chega às ruas longe de apontar o lado correto. Prejuízo maior quando cabos eleitorais, cegos ou doentes, saem em defesa de ídolos ou heróis sem medirem o que é verdade ou mentira. Atuam como robôs, comandados e que fecham os olhos para a realidade.
Defendem a mentira, a falsidade e a tese do amigo virtual, aquele que não existe. O abismo se aproxima, enquanto a sensibilidade se distancia. Se hoje assistimos a guerra civil que toma conta dos países vizinhos, em breve o cenário pode ser por aqui. E destrutivo. E mais triste, a constatação que pouco se tem feito para evitar o previsível confronto. Pior, jogam gasolina para apagar o incêndio.
CURTINHAS
Cada enxadada é uma minhoca. Assim dá para resumir os últimos depoimentos do Presidente da República, Jair Bolsonaro.
Longe de concordar ou discordar, o disparo constante da metralhadora nem sempre acerta o alvo correto.
Depois, resta pedir desculpas, como o caso do vídeo do “leão com as hienas”.
Mal encerrou o processo eleitoral na Argentina e Bolsonaro afirmou que não parabeniza o eleito e lamenta o resultado.
Bom lembrar que lá como cá, o voto é livre e cada qual escolhe o que considera melhor.
Sugestão é esquecer lá fora e se dedicar ao “produto interno”. É preciso se atentar mais ao Brasil.
Abrir precedentes é correr riscos com o “fogo amigo” e dar discurso aos adversários.
Bolsonaro que deve estar de volta ao País nesta quinta-feira para comemorar a Reforma da Previdência.
Presidente da República que prepara novas propostas e reformas para o Congresso Nacional.
Para aprová-las, precisa acalmar os ânimos entre aliados e familiares.
Taí uma tarefa complicada, até mesmo para o mito Bolsonaro.
Governo Municipal tem sido alvo frequente de críticas e ataques no Legislativo.
Tem quem aposte que está faltando apoio dos aliados.
Um processo de fritura que poderia indicar para mudanças no quadro eleitoral de 2020.
Mas Juninho da Padaria não abre mão de tentar a reeleição.
Joga suas fichas no último ano de mandato.
Do seu lado, a oposição, ou antigo grupo que administrava a cidade, também se organiza e antecipa campanha.
Em comum entre os dois lados fica por conta do grande número de legendas nas coligações e muita gente de olho em uma única vaga.
Com indefinição em torno de Jair Bolsonaro e PSL, a terceira via, pelo menos por enquanto, esfria.
Pior que perder a força foi “queimar” na largada.
Através de divulgações nas redes sociais, conclusão é que aumentou o número de furtos de animais de grande porte em Rio Claro.
Na região rural, cavalos, vacas e bois estão entre os alvos da bandidagem.
Falta de segurança no Brasil, neste caso, não “privilegia” nenhum lado entre áreas urbanas ou rurais.
Abono ao servidor público, na segunda-feira, teve reflexos no Jardim Público.
Quem passou pelo local sentiu falta do pessoal da limpeza pública logo nas primeiras horas da manhã.
Servidores tiveram trabalho em dobro na terça-feira.
Não se critica as pessoas que buscam colaborar com os moradores de rua da região central de Rio Claro, mas tem quem pise na bola.
Principalmente aqueles que abusam na bebida, soltam palavrões e ainda perturbam o sossego pela região.
Para quem comemora o apoio de Jair Bolsonaro nas eleições do próximo ano, o Presidente da República diz que deve apoiar, no máximo, de 30 a 40 candidatos por todo o País.
De acordo com o presidente, alguns membros do PSL “botaram a carroça na frente dos burros” ao lançarem candidaturas ainda em 2019.
Parceria entre o público e o privado pretende garantir melhor iluminação ao Jardim Público de Rio Claro. Projeto prevê troca da fiação elétrica e instalação de 70 postes ornamentais.
A população agradece e espera, ansiosa, pelos serviços anunciados.
Black Friday acontece daqui a um mês, portanto, hora de pesquisar os preços. Nada de ser pego de surpresa.
Dica ao consumidor é identificar os produtos e cadastrar, com fotos e vídeos, para comparar no período promocional.
No ano passado, órgãos de defesa do consumidor receberam muitas reclamações de abusos e pegadinhas na “black fraude”.
Pelo menos 800 postes foram destruídos em 2019, apenas na Capital do estado, em acidentes de trânsito.
O que estaria acontecendo? Faltariam cuidados aos postes ao “atravessarem as ruas” ou os motoristas é que andam abusando?
Aliás, abusar no trânsito tem sido normal, do tipo, se beber, não dirigir não anda sendo respeitado.
E ainda tem quem reclama dos radares. Se com a fiscalização eletrônica não evitam os abusos, como ficaria sem o procedimento?
Furtos e roubos têm diminuído nos últimos dois anos na Capital do Estado. Mas avançam no Interior.
De nada aproveitam as riquezas no dia da ira, mas a justiça livra da morte. Provérbios 11:4
Ou João Doria (foto) tenta antecipar as discussões em torno das eleições presidenciais de 2022 ou não está confiando no sucesso do governo de Jair Bolsonaro. O governador de São Paulo tem se dedicado a conquistar o apoio de antigos aliados do Presidente da República. O último alvo é o advogado e ex-presidente do PSL, Gustavo Bebianno.
O tucano convidou, e o ex-chefe da Secretaria-Geral da Presidência confirmou que está ingressando no PSDB paulista. Bebianno, que foi demitido com um pouco mais de um mês no cargo, ainda se pronuncia como candidato a “Mãe Dinah”, com previsões nada positivas para Bolsonaro. O novo tucano diz que atual governo termina com renúncia, impeachment ou até mesmo um golpe de estado. Uma aposta pesada para aposta em um futuro tenso.
BASQUETE:
Torcedor precisa ir com calma na cobrança por resultados do Basquete Rio Claro. Ainda é cedo e prioridade passa por chegar aos playoffs. Mais que isto é lucro antes do tempo.
RIVAL:
Rio Claro deveria seguir o exemplo de Franca, onde quando falta patrocínio, sobra competência, principalmente com as categorias de base.
FUTURO:
E não é apenas trabalhar com os jovens, mas investir nos atletas. De outra forma, qualquer oferta e o talento deixa a cidade para atuar em outra agremiação. Se pressionar demais, espana.
ÁGUA:
A cidade de Cordeirópolis volta a adotar o racionamento de água para atender a população. São 36 horas de abastecimento para 12 horas de suspensão. E pode piorar.
CHUVAS:
Em que pese as chuvas dos últimos dias, o tema controle de consumo precisa ser insistido, e por todos. Inclusive em Rio Claro.
BRUNO
O goleiro Bruno, que cumpre prisão por homicídio, já não defende mais o time do Poços de Caldas. O motivo é que a Justiça não permite que o atleta deixe a cadeia para os treinos. Boa!
Juninho da Padaria já se pronunciou com interesse em disputar a reeleição em 2020. Abre mão do partido, mas não de disputar o cargo. O ex-prefeito Du Altimari também coloca o nome à disposição na corrida eleitoral. Nos bastidores, tem se reunido com antigo grupo, denominado de “progressistas”.
O também ex-prefeito Cláudio di Mauro, por sua vez, é presença constante nas redes sociais debatendo temas relacionados à Cidade Azul. Assim como Nevoeiro Júnior, que por três oportunidades venceu a corrida pelo Paço Municipal, não abre mão do debate político. Lideranças políticas que estarão, com certeza, direta ou indiretamente, interferindo nas eleições de 2020. O sucesso no embate vai passar pela matemática que envolve a relação entre aprovação e rejeição.
CURTAS
Lineu Vianna de Oliveira, superintendente do Instituto de Previdência de Rio Claro, esteve presente na última terça-feira, na Câmara Municipal, utilizando a “tribuna livre”. Foi rebater algumas declarações dos vereadores em sessões anteriores. Lineu informou que independente da ausência de repasse por parte do Executivo, o órgão tem obtido resultados positivos.
O resultado financeiro do IPRC não foi endossado por todos os vereadores, que lembraram que a crise envolvendo o repasse do Executivo vem desde a administração passada e é necessário “dividir a culpa”. A conclusão é que o cenário pode levar a uma situação ainda pior, do tipo, algo “impagável”. Os vereadores pretendem manter o tema em pauta.
Ainda sobre a sessão do Legislativo, teve vereador pegando pesado frente o Executivo. Parlamentar se referindo ao prefeito municipal como safado, canalha e mentiroso nos remete a medir como deve ser o cenário político para as eleições de 2020. Longe de destacar a administração municipal, pior fica por conta de quem não mede as palavras e não respeita os ouvidos do eleitor.
Neste enredo triste, pobre do eleitor, que se divide entre discursos pouco proveitosos de oposição e situação. Se de um lado o papel de administrar não tem rendido elogios, por outro, o papel de criticar, simplesmente por criticar, pouco acrescenta. Fácil apontar erros sem soluções. Como um castelo de areia, onde você pode levar tempo para construir e uma simples onda detona.
É o velho modelo de se fazer política no Brasil, que muito foi criticado pelo então candidato à Presidência da República, Jair Bolsonaro. Eleito, disse que mudaria, mas por enquanto estamos falando apenas de tentativas. Esta mudança precisa passar por todos, inclusive pelo eleitor que, se atento, poderia evitar que alguns falastrões tivessem sucesso nas urnas.
O tema “rachadinha” segue em pauta pelo País envolvendo parlamentares e comissionados ou os populares boquinhas. Denúncias avançam e pedem investigações emergenciais. Na Cidade Azul, o fato não é estranho e também existe o debate. O que por aqui adotaram como “rachid”, é uma forma ilegal de dividir os vencimentos dos assessores com os políticos eleitos. Coisa de bandido!