Na quarta-feira (23), foi realizada em Rio Claro Assembleia Geral para constituir a Associação Movimento Pró-Hospital Público Regional.
Foram eleitos no pleito Cesar Augusto Borgi, como presidente, e Anderson Golucci, como vice. Compõem ainda a entidade Maria Helena Romualdo, como primeira-secretária, Hilda de Lourdes Ulhman, como segunda-secretária, Djalma de Paula, como primeiro tesoureiro, e Francisco Quintino, como segundo tesoureiro. No conselho fiscal, participam Silvio Gavin, Rosa Maria Catuzzo e Mauricio dos Santos.
Para o presidente Borgi, a organização jurídica do movimento tem como finalidade atender a legislação no que se refere à doação do terreno onde deve ser construído o hospital. “Precisaria ter uma organização sem fins lucrativos para poder fazer a destinação do terreno. Como o movimento não tinha constitutição jurídica, o prefeito não poderia doar o terreno”, explicou Borgi.
TERRENO
Localizado no bairro Mãe Preta, próximo à Whirpool, o terreno que o prefeito João Teixeira Junior, o Juninho da Padaria (Democratas), se comprometeu a doar, tem mil metros quadrados e está devidamente legalizado. “A atual administração sinalizou o local para a construção e, por isso, nos organizamos juridicamente”, reforça Borgi.
HOSPITAL
A construção de um hospital público em Rio Claro foi reaquecida em matéria publicada pelo Centenário no dia 31 de agosto. Na ocasião, os líderes do Pró-Hospital Público Regional, Cesar Augusto Borgi e Hilda de Lourdes Uhlmann, lembraram que as movimentações para o projeto tiveram início em 2013, como resultado de uma ação da Pastoral da Saúde da igreja católica.
Em apenas 15 dias, em 2013, foram coletadas mais de 21 mil assinaturas de apoio. O abaixo-assinado com o pedido de intenção de construção do prédio foi protocolado no Ministério da Saúde, em Brasília.
LEITOS
O presidente da entidade disse que Rio Claro está em defasagem de 135 leitos, considerando a população regional que é atendida pela Santa Casa, que atende o SUS.
“Precisamos de um novo hospital para sanar este problema. Temos, em média, cerca de 270 mil pessoas na região”, afirma ao lembrar que a Santa Casa mantém apenas 84 leitos.