O Senado Federal aprovou na noite da última terça-feira, por 60 votos a 19, em segundo turno, o texto-base da reforma da Previdência. Estava superada a última fase de discussão em torno do projeto, que vem sendo discutido ao longo dos últimos meses. Discussão que envolveu políticos, economistas, sindicatos e outros “doutores” no assunto. O trabalhador em geral, aquele que faz parte da massa, talvez seja o único que não opinou. A reforma garante ganhos aos cofres públicos e evita maiores perdas para a Previdência. Perdas, na sua maioria, provocadas por corruptos.
Conta alta, que na mesa foi dividida entre todos, ou melhor, quase todos. O Governo vai economizar e o trabalhador terá mais alguns anos para se dedicar ao ganha pão. Justa ou não, o tempo vai responder, embora nem todos estarão por aqui para a conclusão. Processo definido, que o País possa ser reconduzido aos trilhos. O brasileiro deu aval e confia no novo Governo, mas espera por resultados.
A Previdência está superada, então, qual o próximo passo? Que não seja um novo imposto, tipo a CPMF, tão negado pelo Chefe do Executivo, como cobrado pelo Ministro da Economia. Para quem se encaixa no perfil de “pedágio”, ainda existe tempo, para os demais, não. E só para lembrar, logo após a reforma ser aprovada, já anunciaram que outra deve vir em breve. Preço alto para continuar a viver.
CURTINHAS
Supermercados devem abrir 14 mil vagas temporárias neste final de ano.
Ótima oportunidade para mostrar disposição e conquistar a contratação efetiva.
Comércio de ruas e shoppings também devem aquecer o mercado.
Como existem críticas ao atendimento em alguns estabelecimentos, competência e vontade podem pesar nestas horas.
Previsão é de que para quatro temporários, um vai acabar sendo efetivado.
Jair Bolsonaro afirma do exterior que “não existe crise política nenhuma”. Tem quem lembrou da Dilma Rousseff.
Bolsonaro resumiu a dificuldade ao fato do PSL ter muito novato na política e que “chega achando que sabe de tudo”.
Estranha a posição para quem criticava a velha forma de se fazer política.
Se no Brasil está ruim, imaginemos para quem vive nos vizinhos Argentina, Bolívia, Chile ou Venezuela?
No Chile, por exemplo, até toque de recolher vingou.
E da Argentina, muita gente recorrendo ao Brasil em busca de emprego. Até no esporte.
Neste caso, com desemprego em alta, complica para os dois lados.
Conforme divulgado pelo portal G1, PM registra um caso de violência doméstica a cada 2 minutos e 49 segundos no estado de São Paulo.
De abril a outubro, foram mais de 102 mil registros e a maioria das vítimas é mulher.
Feminicídio é uma palavra que ganha destaque neste 2019, infelizmente.
Criador e criatura batem cabeça dentro do ninho tucano.
Geraldo Alckmin quer disputar o Palácio dos Bandeirantes em 2022.
Mas não terá apoio de João Doria, que pretende apoiar Rodrigo Garcia (DEM) para o cargo.
Isso, de olho no apoio do DEM para a candidatura tucana ao Palácio do Planalto.
Em resumo, tudo dentro do interesse eleitoral.
Governo Bolsonaro prometeu reação pesada contra a bandidagem e colhe resultados.
Em oito meses, os assassinatos no Brasil caíram 22% em relação ao mesmo período do ano passado.
E a queda foi registrada em todos os estados do território.
Caixa Federal resolveu antecipar para todos os trabalhadores o saque de R$ 500,00 do FGTS.
Justiça seja feita, o churrasco tem que ser para todos.
Desencontros entre direção do PSL e família Bolsonaro movimentam a Câmara Federal.
Ao longo da semana, houve uma “guerra” de listas para saber quem tinha mais assinaturas para bancar a liderança do partido.
Pelo menos por enquanto, Eduardo Bolsonaro leva vantagem.
Sem comida para colocar na mesa, brasileiro nem percebeu novo reajuste no gás de cozinha.
Seguem os desencontros entre oposição e situação na Câmara Municipal.
De um lado, a sensação de que a cidade está abandonada, do outro, que tudo segue no mundo de Alice e suas maravilhas.
Nesta linha, soa como engraçado opositores reclamarem de não serem atendidos.
Nenhuma novidade! É a velha forma de se fazer política no Brasil.
Onde prioridade fica para quem atua ao lado do Governo.
E vale para esquerda, direita e centrão.
Na choradeira, tem muito lobo mau se vestindo de chapeuzinho vermelho.
Só vai mudar quando os políticos brasileiros deixarem de pensar no próprio umbigo, ou seja, nada breve.
No discurso, alvo principal na Cidade Azul passa pela Saúde.
Fica fácil para as críticas e quase impossível para a defesa.
Um cenário ingrato e por todo o Brasil.
Quem antes era apontado como fura fila, agora se vê obrigado a trilhar os caminhos da longa espera.
No embate, perde o cidadão, que fica sem entender os critérios.
Em comparação ao ano passado, em 2019 aumentou em 19,35% o número de milionários no País.
Já nós, mortais, seguimos firmes e fortes na turna do “zero a zero”, onde entre débitos e créditos, se der empate, tem comemoração.
Acabou a novela da Reforma da Previdência.
Agora, o tema aposentadoria é coisa de pesquisa no Google ou trabalho escolar.
Sem votos no Senado para chegar à embaixada dos Estados Unidos, só restou a Eduardo Bolsonaro o discurso de que desistiu do cargo.
O ímpio tem muitas dores, mas àquele que confia no Senhor a misericórdia o cercará. Salmos 32:10
A vitória não veio, mas a apresentação foi digna da história do basquete de Rio Claro. Frente uma equipe mais forte e com atletas da Seleção Brasileira, o time rio-clarense lutou pela vitória até os segundos finais, mas não deu, melhor para o Minas TC. Perdeu, mas abre a esperança pelo retorno das grandes jornadas no Felipão.
É preciso tempo e poder financeiro para chegar ao nível dos “grandes” de hoje. O Rio Claro Basquete tem tradição, tem torcida, que siga no caminho. Hoje, para subir um degrau, falta um cestinha, um matador. Um Paulinho Villas Boas, Luiz Felipe, Rensi, como outros que brilharam no Felipe Karan. Para o título, um pouco mais. Sugere que estamos no caminho, que não falte apoio, que não interfira a política.
GASOLINA:
O presidente da República, Jair Bolsonaro, quer que o filho, Eduardo Bolsonaro, fique no Brasil, esqueça a embaixada dos EUA e tente pacificar os desencontros dentro do PSL. Eduardo para pacificar o partido é o mesmo que jogar gasolina para apagar o fogo.
DILMA?
Jair Bolsonaro conhece o filho melhor que ninguém, mas a ideia faz lembrar as opiniões da antecessora, Dilma Rousseff.
FOGO AMIGO
Aliás, a crise dentro do PSL, partido do Presidente da República, sugere que o atual governo nunca precisou de oposição.
SUBIU:
Fim de ano chegando e a Petrobras anuncia mais um reajuste nos preços do gás de cozinha. O aumento do GLP residencial oscila entre 4,8% e 5,3%, mas tudo tranquilo, já que houve deflação, segundo o Governo. Acredite, se quiser.
DESEMPREGO:
Nos dias de hoje, quando um político não é reeleito, podemos comparar
à falência de uma empresa. E, de acordo com o número de assessores, aspones e boquinhas, o número de desempregados é alto. Bom para quem consegue se encaixar logo como comissionado. Já para quem não tem “padrinho”, resta voltar ao mercado e procurar a carteira de trabalho.
Após a vitória de Jair Bolsonaro nas eleições de outubro, e por consequência a posse como Presidente da República, muito se especulou em torno dos ataques que poderiam partir da esquerda derrotada. O novo Governo Federal se armou e sabia que não teria dias tranquilos ao longo 2019.
O que não sabia Bolsonaro e equipe é que o “fogo amigo” seria o maior perigo. Janaína Paschoal, Major Olímpio, Alexandre Frota e, por último, Joice Hasselmann, são exemplos do “morde e assopra” que rondam o Palácio do Planalto. Fogo cruzado que faz descartar a necessidade de inimigos. E somem à crise que envolve o partido do presidente, o PSL. Um cenário tenso para poucos meses de administração. Ou o comandante toma frente, ou corre riscos de assistir o navio afundar. E muito em breve.
CRUTAS
Guarda Civil Municipal e Polícia Militar, em conjunto, realizaram no último final de semana a “Operação Pancadão” em alguns bairros de Rio Claro. Proposta é coibir o abuso de som alto através de alguns jovens e seus veículos “incrementados”. Gosto não se discute, mas ninguém é obrigado a “compartilhar” do som alto. Parabéns!
A administração municipal mantém o trabalho de limpeza em todas as bocas de lobo da Avenida Visconde do Rio Claro, que deverão ser desobstruídas até novembro. Pela experiência dos últimos anos, talvez não seja a solução definitiva para os alagamentos em dias de chuvas, mas, com certeza, vai ajudar a população daquela região.
Mas a limpeza só terá efeito se houver a participação de todos, principalmente moradores que não descartam da forma correta o lixo doméstico. Infelizmente, por falta de educação ou respeito, muitos aproveitam os dias de chuvas para descartar o lixo nas enxurradas. Um absurdo! E mesmo no dia a dia, jogar o lixo na rua é, no mínimo, falta de cidadania.
Ministério Público de São Paulo instaurou na segunda-feira inquérito para investigar denúncias de “rachadinha” na Assembleia Legislativa. Alvo seria o líder do PSL na Casa, deputado estadual Gil Diniz. Investigação que deveria ser incentivada a todo poder legislativo do País, onde denúncias de servidores devolvendo parte dos salários aos políticos é o que não faltam.
Os dois grupos políticos que se alternaram ao longo dos últimos anos na administração de Rio Claro se preparam para a corrida eleitoral de 2020. Em comum, mais uma vez, o fato de articularem coligações com a participação em massa de muitos partidos que, se por um lado rende apoio, por outro, sobra em cobrança por cargos. Os eternos boquinhas.
Nesta hora se conclui que o preço da vitória na urna pode sair caro para o eleitor, o cidadão comum. Quanto maior a coligação, maior a força política e maiores são as exigências no pós-eleição. A velha política praticada no Brasil não permite o apoio por uma Cidade Azul melhor. É o toma lá, dá cá. Meu apoio em troca de cargos. Tipo ou dá, ou desce.
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