Mais uma denúncia de “rachid” ou “rachadinha”, como queiram, movimenta a discussão em torno da corrupção que toma conta da política no País. Tratada como prática antiga, o “rachid” é o evento quando um servidor repassa parte dos seus vencimentos ao político que o contratou. É ilegal e pode levar à perda de mandato.
Desta vez, é um ex-assessor do deputado estadual Gil Diniz (PSL-SP), da Assembleia Legislativa de São Paulo, que fez a denúncia. O parlamentar nega e se defende afirmando que combate a prática. A denúncia não é exclusiva da assembleia paulista ou do deputado. Passa por vários estados do País e alguns episódios têm levado à punição dos envolvidos. Em Rio Claro, inclusive, denúncias já foram realizadas. Dificuldade passa pela comprovação da irregularidade.
Principalmente com a intervenção de outros “interessados”. Temeridade passa pelo efeito “cascata”, com o ventilador respingando em várias direções. Facilita a prática dos altos salários destinados aos boquinhas, aspones e comissionados que, em muitos casos, nem fazem por direito aos benefícios, daí abrem mão dos vencimentos. Afinal, o dinheiro é público e quem paga é você, eleitor, e não o político corrupto. Quem sabe, uma hora, a farra termine.
CURTINHAS
O Presidente da República, Jair Bolsonaro, já procura um novo partido para filiação. E leva consigo a família e aliados. Os fiéis.
Assim sendo, lançamento inoportuno e antecipado de pré-candidatos em Rio Claro pela legenda fica sem sentido.
Agora é aguardar a “dança das cadeiras”.
Nesta linha, o eleitor pode entender como os políticos levam a sério as ideologias praticadas pelas legendas.
Aliás, quantos saberiam definir o que é ideologia política?
Sobre eleição e apoio da família Bolsonaro, em Paulínia, candidato do Palácio do Planalto ficou apenas em quinto lugar em corrida eleitoral.
Quem venceu a eleição complementar em Paulínia foi o candidato do PSDB, de João Doria, agora adversário de Bolsonaro.
Doria que tem atraído desafetos de Bolsonaro de olho nas eleições de 2022.
Problema de Doria é que seu nome não é unanimidade nem mesmo dentro do ninho tucano.
Já Bolsonaro segue incontestável pelos aliados. De novo, entre os fiéis.
E se depender de Rio Claro, o “mito” não precisa se preocupar com a reeleição.
De pipoca na mão, oposição acompanha o desenrolar da disputa entre Jair Bolsonaro e a direção do PSL.
Longe de apontar um lado certo, o correto é que ninguém ganha neste enredo.
Enquanto isso, em Curitiba-PR, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva aguarda pela liberdade.
E diz que sua primeira opção, livre, é o casamento.
Lula, que já teria direito a progredir para regime semiaberto, mas que pretende “sair pela porta da frente”. E sem tornozeleira.
Para analistas políticos, neste caso existe diferença entre querer e poder.
Está virando piada sem graça os desentendimentos entre aliados do Palácio do Planalto e familiares do Presidente da República.
Chamado de “bobo da corte” pelo vereador Carlos Bolsonaro, o senador Major Olímpio contra-atacou se referindo ao oponente como “moleque”.
Embate está pior que tradução de novelas e seriados mexicanos.
“Moradores” do Jardim Público central estariam incomodados com “despertador” logo pelas manhãs. Não tem sono que resista.
Mas nada que se compare ao incômodo por parte da população que passa pelo local.
Principalmente no que se refere à bebedeira e palavrões.
Sobre praças, segue o martírio dos motoristas que buscam estacionar nestes locais. Ou pagam ou têm prejuízo.
Ministro da Educação compara ex-presidente da República à doença terminal.
Reação vem com ministro sendo classificado como a doença na Educação no Brasil.
Por essas e outras é que a cada eleição diminui o interesse do eleitor.
Com a política por baixo, se explica a queda na qualidade de quem vota e de quem é eleito.
Se afastam do processo as pessoas do bem. E as quadrilhas se fortalecem.
Santa Dulce dos Pobres. É assim que Irmã Dulce passa a ser chamada após a cerimônia de canonização no Vaticano.
Olhai por todos os brasileiros, principalmente pobres e endividados.
O Brasil da intolerância se aproxima da discussão em torno da religião.
Neste caso, é preciso sabedoria e sensibilidade para evitar embates desnecessários.
Separar o bem do mal não é simples, principalmente quando sobram lobos e faltam ovelhas.
A ignorância de algumas pessoas permite a credibilidade do “fake news”.
Na dúvida sobre a veracidade dos fatos, sugestão é não compartilhar.
Passado o Dia das Crianças, Congresso encerra a votação da Reforma da Previdência.
Na sequência, tem o Dia das Bruxas e o Finados.
Até domingo.
O coração do homem planeja o seu caminho, mas o Senhor lhe dirige os passos. Provérbios 16:9
Aumenta a expectativa em torno da votação, em segundo turno, no Senado Federal, da Reforma da Previdência. “Menina dos olhos” do Governo Jair Bolsonaro, a proposta deve ir a plenário no início da próxima semana, provavelmente no dia 22 de outubro. Na mesma data, segue para ser sancionada pelo Presidente da República.
Encerra-se, assim, longo processo que, ao seu final, deve contabilizar ganhos para o Governo e dificultar para que os trabalhadores possam chegar à tão sonhada aposentadoria. A Previdência Social, mal administrada, se tornou inviável nos moldes atuais e a conta acabou nas mãos da ponta mais frágil da corda.
PALHAÇO:
Eleito pelo Estado de São Paulo, o deputado Tiririca e assessores consomem as cotas de viagens do Congresso em direção à Fortaleza, no Ceará. Regras do Congresso apontam que as cotas só podem ser utilizadas para a base eleitoral. O que não é o caso.
PESQUISAS:
Nas redes sociais, são crescentes as pesquisas e enquetes visando a corrida eleitoral de 2020 em Rio Claro. E por mais que alguns boquinhas busquem disposição para defender seus candidatos, falta empolgação aos eleitores em relação aos nomes.
PANETONES:
Expectativa da Associação Brasileira da Indústria de Biscoitos é para um crescimento de 5% na venda dos panetones em 2019 em comparação com o Natal passado. Estimativa é de faturamento de R$ 735 milhões, embora o produto tenha virado “arroz de festa” ao ser oferecido nas prateleiras ao longo de todo ano.
EMPREGOS:
Clima de otimismo também para a contratação de mão de obra temporária no final do ano. Espera-se 91 mil novos postos de trabalho para período natalino. E quem se der bem, pode ser efetivado para 2020.
A Prefeitura Municipal de Rio Claro divulgou que o recolhimento do lixo doméstico seria normal no último dia 12 de outubro, sábado, feriado nacional. Os moradores descartaram o lixo na calçada e, em boa parte do município, o serviço acabou não sendo realizado. O Município questionou a empresa que faz a coleta e a resposta é que alguns funcionários faltaram na data.
O lixo ficou descartado por três dias, até ser recolhido. Erra a empresa, que não tem um serviço de reposição para coibir a falta de funcionários e, também, alguns moradores que, mesmo percebendo que não houve a coleta, deixaram o lixo nas calçadas até a retomada dos trabalhos na terça-feira, dia 15.
CURTAS
Na terça-feira, dia 15, três dias depois da falha na coleta, a Prefeitura de Rio Claro anunciou uma multa para a empresa responsável pelo serviço. A penalidade está prevista no contrato entre o município e a empresa. Com a mudança nas datas de recolhimento em algumas regiões da cidade, o trabalho só foi normalizado na terça-feira.
A “Saúde” voltou a ser tema na última sessão do Legislativo rio-clarense. Oposição criticou a postura da administração no tratamento do tema, sempre visto como prioridade no discurso, mas, que na prática, sofre. Cobrança mira a atual secretária da Saúde, que está “prestigiado” pelo Executivo. É um tema que rende na boca do politico.
Como resposta às críticas, o Executivo justifica que tem atuado para reduzir os gastos e garantir mais investimentos. E o corte, quando direcionado aos vencimentos de servidores, tem reação. Se por um lado, não tem como discutir que tem gente ganhado em excesso, por outro, a mão de obra terceirizada e os comissionados incomodam.
Marquês de Sapucaí promete entrar no clima eleitoral para os desfiles do próximo ano. Dentre as 13 escolas do Grupo Especial, pelo menos oito terão temas relacionados ao poder público. Uma resposta ao discurso contrário à política do “pão e circo”. E Jair Bolsonaro é o principal alvo, mesmo que de forma indireta. Polêmica à vista no “reinado de momo”.
A Estação Primeira de Mangueira adotou a “Teologia da Libertação” como tema e faz críticas ao estilo Bolsonaro de governar. Na letra do samba da verde e rosa, se destaca: “Os profetas da intolerância, sem saber que a esperança brilha mais que a escuridão; Favela, pega a visão, não tem futuro sem partilha, nem Messias de arma na mão, favela, pega a visão”.
Jair Bolsonaro, que como parlamentar se posicionou de forma contrária ao Bolsa Família, assinou na terça-feira medida provisória que institui o pagamento de uma 13ª parcela anual aos beneficiados do programa. Promessa de campanha que vira realidade. O pagamento acontece em dezembro, mas a MP precisa ser confirmada pelo Congresso Nacional.