Eleito em 2018 em meio a uma das mais acirradas disputas eleitorais onde, inclusive, foi alvo de atentado, o Presidente da República, Jair Bolsonaro, sabia que não teria vida fácil no Palácio do Planalto. Dentro do cenário político, esperava uma oposição forte e sistemática ao longo do seu mandato. Com o que não contava Bolsonaro é que boa parte dos embates partiria de aliados e membros do próprio partido, o PSL.
Nomes como do deputado federal Alexandre Frota, que foi expulso da legenda, e da deputada estadual Janaína Paschoal, são exemplos de desencontros. E o “fogo amigo”, assim como aquele que destrói a Amazônia, não cesssa. O Major Olímpio, líder do Senado, tem postura declarada contra os filhos de Bolsonaro, principalmente o senador Eduardo. Nessa sexta-feira, dia 11, Major Olímpio chegou a sugerir “que os filhos têm mania de príncipes e causam problemas ao pai”.
Cenário pesado para o Presidente Bolsonaro, já polêmico por natureza. Em solenidade, no Rio de Janeiro, chegou a declarar que possuía inimigos, dentro e fora do Brasil. “E os de dentro são os mais terríveis”, concluiu. Sábias palavras, faltando apenas afirmar que o inimigo está muito mais próximo que parece. Sugestão, no caso, é que Bolsonaro durma com “os olhos bem abertos”.
CURTINHAS
A relação entre Jair Bolsonaro e o PSL segue para o divórcio, e nada amigável.
E como toda separação, está na fase de negar os desencontros.
Embate confirma o lado família de Bolsonaro.
Entre aliados e filhos, o Presidente da República não fica em cima do muro.
E tem repercussão em Rio Claro. Tem gente adiando a assinatura de “ficha de inscrição”.
Racha joga água no chopp de quem lançou pré-candidatura antes do tempo.
No futebol, quando o time entra em uma fase negativa, a diretoria anuncia que o treinador está prestigiado.
Na política, vale o mesmo.
Neste caso, ao contrário do esporte, é o “técnico” que tem o poder de demissão.
Na dividida entre PSL e Bolsonaro, pode sobrar para alguns parlamentares.
Sem força para mexer com o “mito”, sobrou punir quem não segue as regras e é tratado como de segundo escalão.
No “frigir dos ovos”, tem quem defenda a criação de um novo partido.
Do tipo, se não bastassem as dezenas de legendas inúteis, ainda tem quem aposte que exista espaço para novas “ideologias”.
Aliás, ideologia política no Brasil é medida pelo espaço ocupado nas carteiras.
Longe de apontar um lado correto ou se existe alguém correto, é de se estranhar a passividade da administração frente às críticas.
Principalmente por parte do Legislativo.
Embora tenha quem defenda que “cão que muito late, não morde”, também existem os defensores de que “quem cala, consente”.
Para abastecer o veículo não basta pesquisar os preços, é preciso cuidado com a qualidade do produto.
Triste sina do brasileiro.
Do tipo, o barato pode sair caro.
Qualificar a fiscalização é a tarefa do Poder Público.
Brasileiro tem criticado o atendimento na Saúde pelo País. E não apenas no setor público.
Fato antigo que repercute no presente e está longe de solução, até mesmo para o futuro.
Um resumo passa por um atendimento precário, com algumas pessoas trabalhando muito por pouco e alguns salários milionários.
E propor mudanças também rende. Para o bem e para o mal.
Neste ritmo, ser oposição é o mais simples.
Mesmo quando as críticas não têm critérios ou saem daqueles que tiveram a oportunidade de fazer diferente e ficaram no silêncio.
A solução passa por investir, cobrar e fiscalizar.
E ao cidadão, ter esperança por dias melhores.
Só cuidado com os julgamentos precipitados.
Discursos condenando o Poder Público, em todos os níveis, por mortes, é irresponsável e, muitas vezes, injusto.
Principalmente quando incentivados por interesse político.
A massa tem o poder de decisão. Só não pode deixar ser manipulada.
Hoje, de imediato, a Saúde precisa de mais prática e menos teoria.
Prefeituras, estados e União estão engessados pelos altos gastos com funcionalismo.
Não conseguem reduzir o quadro sem prejuízo e ainda se tornam reféns de benefícios, comissões e outros.
E assim mesmo insistem em contratar boquinhas, aspones e comissionados.
Uma matemática financeira que não se explica.
Sem poder mexer nos direitos dos servidores, Governo Federal prepara reforma administrativa de olho no futuro.
Prioridade é evitar que as próximas contratações mantenham o padrão atual.
É o público cada vez mais próximo do privado.
Reforma da Previdência deve ser definida até o final de outubro.
Até lá, corrida para se garantir a aposentadoria só deve aumentar.
Por enquanto, muitos estão sendo barrados na proposta. E entram em desespero.
Aos poucos, o sonho vira pesadelo.
Da forma como aparecem os nomes dos pré-candidatos para 2020, só aumenta a dúvida aos eleitores.
Escolha, por enquanto, passa pelos critérios de eliminação.
Tem sobrado muito pouco, quase o branco ou nulo.
O nível da política no País está em baixa pela decepção do eleitor, ou o eleitor está decepcionado com a política, pelo nível do político?
Quem não se lembra do comercial da bolacha?
Final de ano se aproxima e o Refis está de volta. Quem não pagou seu IPTU pode recorrer à renegociação. Quem pagou, parabéns.
Nossa Senhora Aparecida, Padroeira do Brasil, olhai por todos nós, brasileiros e devotos.
Mãe poderosa, o Brasil nunca precisou tanto de Sua luz.
Porque os retos habitarão a terra, e os íntegros permanecerão nela.
Provérbios 2:21
Quando estátuas e praças de Rio Claro passaram a ser cercadas, seja pelo poder público ou setor privado, sempre ocorreram críticas e sugestões pouco favoráveis. O acesso livre sempre foi defendido. Isso em um passado recente. Fato hoje que pode ser questionado, principalmente pelos atos de vandalismo que destruíram pontos de referência na Cidade Azul.
Polêmicas que passam pela necessidade de proteger o passado e, ao mesmo tempo, permitir a liberdade de expressão e o acesso irrestrito a qualquer tipo de arte. Em uma sociedade civilizada, uma discussão que não aconteceria, o que, infelizmente, não é o caso do Brasil.
CURTAS
Segundo registrado no Tribunal Superior Eleitoral, o Brasil conta hoje com 32 partidos políticos. Alguns mais conhecidos, como DEM, PSDB, PT e PMDB, e outros sem o mesmo ibope, tipo Cidadania, Avante e Patriota. Tem espaço para todas as ideologias, mas, principalmente, para atender alguns caciques da política nacional.
Embora a discussão hoje gire em torno de esquerda contra a direita, tem ainda a linha do “centrão”. Nada que leve a pensar no absurdo de dezenas de legendas. E agora, com a crise entre Governo Federal e PSL, se discute a criação de mais um partido. Convenhamos, a ignorância prevalece frente à competência. Acorda, eleitor!
Esta história de afastar os funcionários públicos da Saúde, denunciados por mau atendimento e depois, recolocar no cargo, sem o devido esclarecimento do fato, não é sinal de competência administrativa. A Justiça que se coloca como fiscalizadora, precisa colaborar. Um trabalho em conjunto visando o bem de todos. Saúde é tema sério e não sobrevive em meio a boatos.
As redes socias têm importante papel de divulgar, discutir e denunciar os fatos, mas tem que ter critérios. Julgamentos e condenações sobre o que se viu comentar é muito complicado. Pode colocar em exposição gente inocente. Nem todos são culpados. Como na política, nem todos são corruptos e tem quem trabalhe pela sociedade.
Toda unanimidade é burra. Tem que denunciar, apurar e punir, sem condenação à cadeira elétrica e o direito de defesa. E em relação aos culpados, que tenham a devida punição, como exemplo para se evitar novos episódios. Para tudo de errado. Conquistar curtidas e compartilhamentos não é sinal de direitos e deveres preservados.
Aumentam os rumores na cidade de que o DEM, dono da maior bancada na Câmara Municipal, estaria analisando outros nomes para o Executivo, além do atual prefeito, Juninho da Padaria. Caciques não faltam na legenda. Fake news ou não, o certo é que João Teixeira Júnior quer a reeleição, seja no DEM ou não. E está confiante no sucesso.
O 15 de outubro que se aproxima é o Dia do Professor. Em termos históricos, a origem da data passa pelo 15 de outubro de 1827, quando o imperador D. Pedro I institui, por decreto, o Ensino Elementar no Brasil. O decreto estabelecia a regulamentação da profissão e as condições trabalhistas.
De lá para cá, o que deveria ser incentivado e tratado como de fundamental importância, foi perdendo direitos e, principalmente, respeito. Hoje, pressionados, os professores têm o papel de ensinar e educar. Os pais fogem da responsabilidade, o Poder Público fecha os olhos e a violência em salas de aula se torna “nomal”. Parabéns aos “heróis da resistência”.