Herança maldita I…
Na última terça-feira (24), nessa coluna, falamos sobre a ida do prefeito a São Paulo “para resolver problemas antigos. Entre esses problemas estaria a regularização da área do Conjunto Residencial Oreste Armando Giovanni, dizendo que esta seria uma herança de administrações anteriores”.
O ex-prefeito Nevoeiro Junior não concordou com o título do tópico e entrou em contato com esse colunista para expor o seu ponto de vista e o que o incentivou a levar avante o projeto de criação do Conjunto Residencial Oreste Armando Giovanni.
Como sempre defendemos a democracia, achamos por direito publicar nessa mesma coluna a explicação de Nevoeiro. Leiam abaixo:
1 – O conjunto habitacional do bairro São Miguel, hoje denominado Oreste Armando Giovanni, por lei de iniciativa do vereador Valdir Andreeta, que albergou o maior e único programa de habitação exclusivamente municipal em meus mandatos.
2 – Graças a ele, 1024 famílias foram beneficiadas e cerca de seis mil pessoas residem em habitações daquele programa.
3 – Se tivéssemos buscado a legalização de todas as áreas, estas pessoas estariam agravando ainda mais o déficit local de moradias.
4 – Os governos que me sucederam, por inércia ou miopia, deveriam ter cuidado da regularização, mas pouco ou nada fizeram.
Esta é a íntegra da explicação de Nevoeiro sobre o assunto…
Herança maldita II…
As ponderações de Nevoeiro Junior, colocadas acima, na íntegra, nos traz algumas reflexões. Primeiro, é preciso dizer que respeito o ponto de vista do ex-prefeito, mas não concordo.
1 – Juninho alegou que era herança de administrações anteriores e que ele estaria indo resolver ou tentar resolver em São Paulo. Portanto se é uma herança que incomoda, ela não é BENDITA. Por esse motivo, o título da matéria.
2 – Que o projeto deu teto (mas não deu propriedade) a tantas famílias, não resta dúvida. Só que serão obrigados a morar no local pelo resto de suas vidas, pois não conseguem se desfazer do mesmo, por falta de documentação.
3 – A situação mostra aquilo que sempre digo: a palavra PLANEJAMENTO nas administrações públicas é totalmente desconhecida. Por este motivo, os carros sempre são colocados na frente dos bois.
4 – Os entraves para regularização daquele empreendimento são muito, mas muito complexos. Todas as administrações que passaram por Rio Claro depois do empreendimento (inclusive a do Nevoeiro) trabalharam para regularizá-lo, sem sucesso. E não acreditamos que essa administração conseguirá, apesar desse assunto já estar muito bem encaminhado e alguém conseguirá fazê-lo, talvez mais à frente…
Fé…
Na última quarta-feira (25), meu bom amigo Marcelo Lapola, em seu artigo publicado à página dois desse Diário, definiu exatamente o que é FÉ.
No último parágrafo de seu texto, ele escreveu: “E Deus, por seu lado, talvez seja mesmo improvável, no sentido de que não pode ser provado, colocado em uma caixa de testes e observações. Para os que não creem, Deus não existe. Para os que acreditam, Deus é”. Ou seja: FÉ é FÉ…