São 131 anos de história. Todos os grandes acontecimentos da Cidade Azul tiveram cobertura feita pelo Número 1 ao longo desse período. E o feito não é para qualquer um. Muitos jornais já circularam no município, mas nenhum foi tão longevo, com tamanha qualidade e prestes a completar 132 anos.
O Diário do Rio Claro passou por diferentes mudanças ao longo da história. Muitos profissionais trabalharam para construir a marca que se consolidou no mercado rio-clarense. Com uma nova proposta editorial e projeto gráfico, o Centenário se transforma na melhor fonte de informação da cidade.
São diversos processos até o jornal chegar na casa do leitor. Checagem de informação, comercialização de publicidade, diagramação, impressão e distribuição. Tudo com compromisso e seriedade. E tudo isso não seria possível sem as pessoas que figuram nos bastidores da comunicação, que se esmeram para que tudo saia como o planejado. E para celebrar esta nova fase, nada melhor que conhecer as figuras que há anos estão empenhadas na missão de oferecer o melhor da informação.
Como era quando ingressou no jornal?
Sonia Cardoso: Eu entrei na época da criação de um novo departamento. Era a criação do departamento do telemarketing. Foi num período em que o jornal teve um crescimento grande, alavancou as vendas. Éramos um grupo de oitos vendedoras no início. Eu passei por esse período.
Katia Zanello: Quando entrei no jornal ele estava estagnado, depois ele foi dando um passo por vez. Entrei como auxiliar administrativa, trabalhava na Rua 5. Depois passei para o comercial. Passei por inúmeras mudanças e o jornal veio evoluindo desde então.
Leonardo Zanello: Tínhamos uma realidade bem diferente. O compromisso com a informação sempre existiu, mas era uma equipe menor. Hoje estamos passando por uma reformulação, gráfica e jornalística. A nova diretoria está investindo na publicação.
Jacob Junior: Quando eu entrei o Diário Do Rio Claro ele já era o maior da cidade e o mais tradicional também. Contávamos com uma equipe ótima que ajudou a construir o que o jornal é hoje.
Claudette Atibaia: Entrei em um período que o jornalismo era bem diferente. A tecnologia ainda nem era o que temos hoje. O jornal foi se modernizando ao longo do tempo. Criamos uma equipe muito boa e fiz muitas amizades.
Como avalia a transformação que está passando o Diário?
Sonia Cardoso: Avalio como muito boa. Sentimos nos comentários das pessoas. Agora se formou uma nova ideia com um novo grupo e temos recebido diversos comentários positivos. A transformação é o principal tema das ligações.
Katia Zanello: Como uma crescimento muito grande. Está se atualizando, modernizando, que é o que o momento pede. O jornal impresso tem que se modernizar e temos feito isso.
Leonardo Zanello: É uma ótima evolução. Está crescendo a ponto de se tornar líder. Em pouco tempo conseguimos levantar o jornal e caminhamos para ficar 100% na qualidade técnica.
Jacob Junior: Eu avalio as mudanças de forma muito positiva. A nova administração tem investido, sobretudo, em tecnologia para os processos de produção. O jornal está em um novo momento. Algo que os leitores já começam a perceber.
Claudette Atibaia: É uma ótima mudança. O jornal estava precisando de uma cara nova, reestabelecer o compromisso com o leitor. É fundamental e o Diário merecia isso pela história e tempo de existência. Estamos realizando um trabalho de recolocação no mercado, com uma nova equipe, novos colaboradores e um novo jeito de fazer jornal.
Como vê a situação atual do país?
Sonia Cardoso: É difícil. Imprevisível. É mais uma fase que estamos passando nestes 21 anos. Já passamos por muitos períodos diferentes e sentimos que o comércio está tirando o pé do acelerador. Para ter uma ideia, hoje precisamos de um contato diário com o cliente. Antes era necessária só uma visita.
Katia Zanello: Sempre houve dificuldades, mas esses últimos governos aconteceram muitos roubos, o que causou um descredito. E olha que passamos por períodos bem ruins, com inflação, entre outras coisas.
Leonardo Zanello: É necessário uma mudança. Se continuarmos do jeito que está vai ficar bem ruim. Precisamos de uma reforma tributária e também de uma reforma política. Estamos passando por um momento de muita corrupção. A grande chance de mudança é na eleição deste ano.
Jacob Junior: Acredito que a situação está bem difícil. Mas ainda tenho fé no país. A eleição é a hora de tentar de mudar o quadro.
Claudette Atibaia: A situação do país está ruim. As pessoas, em geral, se decepcionaram com a forma como está sendo conduzida a política no país. Mas mesmo diante deste cenário, eu ainda acredito no Brasil. Nós podemos fazer a diferença e estamos fazendo, através do nosso trabalho diário no jornal.