E de repente não existe mais crise econômica no Brasil, não se fala em combate à corrupção, reforma da Previdência ou contigencionamento na Educação, entre outros temas. Tudo passa pela Amazônia e o desmatamento que atinge aquela região. Antes de mais nada, algo antigo, mas que de uma hora para outra virou pauta, e no mundo inteiro. O 2019 fica marcado pelo ano que decidiram acabar com a principal área verde do continente ou pelo menos dar manchete ao tema.
Que não se pode medir de forma simples a importância da Amazônia e que falta fiscalização, todos concordam. Mas o formato como o assunto vem sendo tratado, principalmente na mídia, é que rende discussão. Até no exterior ganhou foco. Que possamos levar pelo lado positivo, aquele de criar alternativas para corrigir riscos de ações depredadoras para a Amazônia, mas cuidado. Nada de dar “asas à imaginação”. No País da “teoria da conspiração”, tudo tem origem em segundas intenções.
O Brasil precisa se preocupar com seu território, principalmente aquele que atende o meio ambiente, mas com soberania e sem exposição externa e em demasia. Fiscalizar e punir sugere as melhores opções. E vale para todos, com rapidez e inteligência. Coibir as queimadas é salvar o verde. Mas o combate fica por conta dos focos de incêndio e não a língua afiada de quem apenas atua de forma destruidora. Mais verde, mais preocupação e menos exageros, de todas as partes.
Direita faz manifestos contra a corrupção.
Esquerda protesta contra o desmatamento.
Fosse o Brasil um país sério e os dois lados estavam juntos. E nos dois atos.
No caso da corrupção, coisa antiga, desde os tempos da descoberta, quando os colonizadores trocavam “espelhinhos” por ouro.
De lá para cá, só aperfeiçoaram os golpes e os atos de corrupção.
No caso da luta pela preservação das matas, mais uma vez a bandeira é antiga.
As queimadas não começaram em 2019.
Mais um caso de falta de fiscalização no Brasil.
Falta mais ação, comprometimento e punição.
Hora de reduzir os discursos e críticas com segundas intenções.
Nos dois casos, fosse a ação coletiva, e de todos, e seria mais ligeiro o sucesso.
Aliados do Governo Federal preocupados com desencontros entre Jair Bolsonaro e Sérgio Moro.
Muitos deles provocados pelo Chefe do Executivo.
Conclusão, quase unânime, é que apenas juntos alcançarão o sucesso.
O desconforto balança a relação entre o Palácio do Planalto e o Ministério da Justiça.
No futebol, quando a torcida grita “olé”, os atletas não podem, em campo, se levar pela emoção.
Torcedor é emoção, o profissional, a razão.
Na política, não é diferente. Razão em primeiro lugar.
E se no futebol são os torcedores, na política são os boquinhas.
Pronunciamento do Presidente da República, em cadeia de rádio e TV, marca retorno do “panelaço”.
Falar em sucesso ou fracasso passa pelo lado que o cidadão acompanha o Brasil.
Quem pensa de forma neutra pede foco e mais alimento nas panelas.
Resumo do momento político no País é que um lado acelera de forma desgovernada e outro cobra de forma estúpida.
Segundo o portal de notícias UOL, a cada dia, pelo menos dois professores do ensino fundamental ou médio de São Paulo são agredidos.
Quando do “berço” não se cobra educação, fica complicado exigir ensino melhor nas escolas.
Rio Claro FC foi derrotado em casa pela Copa Paulista, mas teve torcedor que esqueceu fácil a tristeza.
Como o resultado eliminou o rival Rubro-Verde, a derrota doeu, mas teria passado logo.
Galo Azul, que leva o apoio da torcida local. Ou melhor, 50% dela.
Sessão da Câmara Municipal voltou a ter oposição com críticas ao Executivo.
E defesa, desta vez, não foi tão marcante.
Com maioria dos votos, silêncio sugere ser a melhor opção.
Sobre Legislativo, sobram críticas a quem segue a cartilha do Executivo.
Mas pecam também aqueles que são apontados como “marionetes de plenário” nas mãos de opositores.
Sobre marionetes, tem boquinha que faz por merecer um reajuste.
Tamanha a disposição no puxa-saquismo.
Quem esteve junto nas eleições de 2016 vai rachado para o próximo ano.
Tem muito “marido traído” nesta corrida eleitoral.
Hora do eleitor colocar a memória para funcionar.
São tantos os pré-candidatos para 2020 que chance de reeleição local é tratada como viável.
Dia destes, mãe e filhos tiveram dificuldades para utilizarem bancos no Jardim Público.
Isso sem serem incomodados.
“População local” incomodava pelos pedidos ou o mau comportamento.
Pesquisa da Confederação Nacional do Transporte aponta para 39,5% dos brasileiros rejeitando o governo Bolsonaro.
Por outro lado, levantamento sugere 29,4% favorável e 29,1% para o regular.
Pesquisa não deve ter passado por Rio Claro.
Por aqui, índice de aprovação segue em alta. E não seria inteligente discordar.
Não tem como negar: melhor a sinceridade turbulenta, que a bandidagem em silêncio.
Por estas e outras que não existe desmatamento que ameace o atual Governo.
Em tempos de desgaste entre Governo e imprensa, divulgação de pesquisas é vista com desconfiança.
INSS começou a pagar a primeira parcela do 13º salário aos aposentados.
Tem gente que até melhorou na saúde.
Crise na economia tem levado os aposentados a terem participação efetiva no orçamento familiar.
E nem podem reclamar. Quem está na ativa não acredita mais que possa atingir a aposentadoria.
E de repente o Brasil ganha as manchetes internacionais.
E não dá para falar que é de forma positiva.
Quem curte, diz que o País mostra sua independência em relação às “forças externas”.
Ameaça a soberania nacional ganha destaque nestas horas.
Petrobras entra na lista com riscos de privatização.
Em breve, vai ser difícil reclamar do preço dos combustíveis.
Procuradora integrante da Lava Jato pede desculpas ao ex-presidente Lula por vazamento de comentários via WhatssApp.
Entre as conversas, ironias em relação à morte da esposa de Luiz Inácio Lula da Silva.
Exposição desnecessária de um poder que teria que dar exemplos.
Nestas horas, até quem é acusado de corrupção e formação de quadrilha ganha credibilidade.
Depois não adianta reclamar.
O que guarda a sua boca e a sua língua guarda a sua alma das angústias.
Provérbios 21:23
Até domingo.
Acontece nesta quinta-feira, às 19h30, a reinauguração do Museu Histórico e Pedagógico “Amador Bueno da Veiga”, que depois de longo tempo é entregue à comunidade. O prédio foi praticamente destruído em incêndio ocorrido em 2010. Desde 2012, passa por cansativa restauração até finalmente ser disponibilizado ao público.
Uma ótima notícia, embora pouco tenha a ser comemorado pelo poder público. O museu sofreu, e muito, ao longo dos anos pelo abandono. Que a partir de agora venha a ser tratado com o devido respeito, por esta e pelas próximas administrações. Preservar o Museu Histórico é uma forma de se respeitar a história de Rio Claro.