Profissão que exige sabedoria, força de vontade e muito trabalho. Carrega uma mistura de conhecimento dos itens comercializados com doses de simpatia e uma boa conversa de vendedor. Tudo isso, claro, oferecendo produtos frescos e de excelente qualidade.
Como forma de valorizar estes profissionais, o vereador Julinho Lopes é autor das leis que institui o “Dia do Feirante” no Calendário Oficial do município de Rio Claro, a ser comemorado anualmente no dia 25 de agosto, e a Medalha “Feirante do Ano”, a ser entregue anualmente aos três feirantes que se destacaram no ano anterior.
O vereador informa que a solenidade de entrega das medalhas acontecerá no dia 28 de agosto, a partir das 19 horas, na Câmara Municipal, e prestará homenagem aos seguintes feirantes: Maria Turro Corrocher, Pedro de Oliveira e Valdomiro Corocher.
“Meu objetivo ao elaborar esta propositura foi enaltecer estes profissionais que, além de se dedicarem arduamente e diariamente no cultivo dos produtos, ainda trabalham nas feiras levando sempre mercadorias de qualidade, mantendo muito mais que uma relação entre fornecedor e cliente, e sim uma amizade de muitos anos”, ressalta Julinho Lopes.
HOMENAGENS
Os homenageados são de famílias tradicionais de feirantes; aprenderam desde criança todos os conhecimentos necessários para plantar e cultivar os produtos a fim de oferecer boas mercadorias aos clientes. Os três fazem parte do maior cinturão verde de Rio Claro no Bairro Cachoeirinha.
Maria Turro Corrocher, há mais de 40 anos, trabalha como feirante. É uma das profissionais mais antigas da Praça do São Benedito, onde atualmente comercializa folhas e verduras. Sua história como feirante teve início com o pai, com quem começou vendendo cereais.
Pedro de Oliveira também carrega na família os conhecimentos para cultivo de produtos. Comercializa verduras e legumes na Feira de São Benedito e Cervezão há mais de 35 anos e destaca que já tem clientela fixa de muitos anos e acredita que conhecer a mercadoria que vende é um dos segredos do bom negócio.
Valdomiro Corocher. Tem 78 anos, sendo que boa parte deles esteve à frente das bancas das feiras do São Benedito e Cervezão. Hoje, já não fica mais nos locais, dedicando-se exclusivamente ao sítio, onde cultiva todos os produtos comercializados. Ele conta que desde criança trabalhava no cultivo e venda dos produtos com o pai, Antonio Corocher, e sente-se orgulhoso que os conhecimentos estão sendo transmitidos para toda a família.