Reflexão Facebookiana…
Hoje pela manhã, um pouco antes de me sentar para escrever essa coluna, estive com meu amigo Quintino, no Facebook, refletindo sobre a situação atual da segurança pública no Rio de Janeiro. Ficamos algum tempo conversando sobre o assunto. Divergimos demais, até que, em certo momento, conseguimos convergir nossas opiniões.
Durante o tempo em que refletimos, Quintino, em muitas de suas opiniões, “pareceu” querer me levar a acreditar que o atual governo brasileiro é o culpado por todo o mal que assola o país, quando eu acredito que ele seja apenas “um dos” culpados.
Nessa hora, me fez recordar inúmeras discussões político/partidárias, onde os oponentes defendem a “inocência” de Lula de um lado, e os “acertos” de Bolsonaro do outro lado.
Ou seja, discute-se sempre quem é melhor e nunca o que seria melhor para a “COMUNIDADE” de um modo geral.
O que é o caso do Rio de Janeiro hoje. O pessoal contrário às ideologias políticas do atual governo do Estado do Rio de Janeiro atacam a estratégia atual da polícia em função da morte de inocentes.
O lado oposto, defende a estratégia alegando que é a única possível para acabar com a bandidagem na Cidade Maravilhosa.
Ninguém olha a situação da população do Rio de Janeiro que, embora tenha um número grande de pessoas nas favelas, não se resume somente a esses locais. Ninguém analisa a preocupação dessa população com sua segurança.
Ninguém vê que a população sai de casa e não sabe se vai conseguir voltar viva. Ninguém analisa que a solução para a cidade é uma ampla aplicação de políticas sociais, como escolas, saneamento básico, moradias decentes, etc., nos morros habitados.
Ninguém analisa que essas medidas seriam válidas e que seriam uma solução a longo prazo. Porém, o Rio de Janeiro precisa de soluções urgentes.
Ou o Estado do Rio de Janeiro acaba com a bandidagem ou a bandidagem acaba com o Rio de Janeiro.
Enfim, não querendo ser repetitivo, quando se discute política partidária, discute-se direita, esquerda e centrão. E as opiniões dependem de quem está no poder.
Ou seja, se é a direita que vai lá no morro e “mata” inocentes, são assassinos para os da esquerda. Se for ao contrário, são os da direita que acusam os da esquerda de assassinos.
Se o presidente for da direita e fala besteira, torna-se um “imbecil” para os da esquerda. Se a presidente for da esquerda e fala besteira, é uma “burra” para os da direita.
E nessa nossa reflexão, chegamos a um ponto em comum, quando concluímos que o grande mal é exatamente essa política do nós contra eles.
O nosso Brasil (e isso inclui aqui nossa querida Rio Claro, viu, políticos locais) é detonado, enquanto situação e oposição se alternam no poder, buscando sempre se perpetuar no trono.
E como disse meu querido amigo Quintino: “Triste Brasil, triste Rio de Janeiro, sobrando para os mais pobres, sempre”.
Mas, o mais importante é que apesar das divergências, não nos ofendemos em nenhum momento. Divergir é da democracia, se respeitar é do cristianismo e é inteligente…