Permanecer ativo na velhice beneficia a saúde física e emocional, e entre as atividades que ajudam na qualidade de vida da terceira idade está a dança. A prática auxilia os mais velhos a manterem o equilíbrio e reduzirem consideravelmente o risco de queda, o que é muito comum nesta idade. A atividade não só aumenta a flexibilidade, a consciência corporal, como também diminui as dores musculares, também muito comuns.
Praticada sentada ou em pé, de forma rápida ou lenta, usando ou não acessórios, em círculos, duplas, pequenos grupos ou de maneira individual, a dança sênior é o estilo mais recomendado para o público idoso. Os movimentos da dança previnem a inatividade, retardam o envelhecimento e promovem a manutenção das atividades diárias proporcionando qualidade de vida e inclusão para os idosos.
A melhora na qualidade de vida do idoso também pode ser vista em pessoas que possuem patologia crônica, Alzheimer e outras demências, como o Parkinson, por exemplo. Mesmo com a doença, os idosos que praticam a dança apresentam melhores resultados na realização das múltiplas tarefas, algo difícil para essas pessoas, segundo um estudo feito pela Associação Brasil Parkinson (ABP).
Sempre supervisionados e com auxílio de profissionais, os idosos devem ser incentivados a serem mais ativos e a se movimentarem por meio da dança. A gestora de Terapeutas Ocupacionais do Residencial Sênior Terça da Serra, Pâmela Coimbra Argenton Puga, explica que é importante evitar o sedentarismo e que os exercícios devem ser adaptados conforme as limitações de cada um, e exemplifica: “Pessoas com insuficiência cardíaca, por exemplo, devem praticar ritmos mais calmos.”