O Brasil enfrenta um dos piores momentos em sua história na relação eleitor/classe política. Nunca, em momento algum, a desconfiança foi tamanha do eleitorado em relação àqueles que conduzem os governos municipais, estaduais e a própria União. E esta desconfiança vai além e chega a outros poderes, como o Judiciário, que até pouco tempo era apontado como capaz de colocar ordem na bagunça instalada nestas terras descobertas por Cabral.
Pobre ilusão, a partir do momento que até mesmo a Justiça é vista com olhos de poucos amigos no Brasil, indiscutivelmente nos “picos” mais elevados do Judiciário. Muito fruto da relação absurda onde a política tem o papel de criador e a justiça de criatura. E como pedir imparcialidade daquele que julga o seu criador? E deste cenário, que atinge Executivo, Legislativo e Judiciário, também a imprensa, considerada o quarto poder, é atingida. Hoje, infelizmente, em alguns episódios a relação entrevistador e fonte vai muito além. Se confunde.
E quem sai prejudicado é o cidadão comum. Fecha o quadro uma nova potência, que passa pelas redes sociais e que teve efeito decisivo na última eleição para a Presidência da República. Um “poder” que chega plugado ao que chamam de fake news, onde mentiras e verdades se confundem, o que impossibilita, de momento, conquistar maior credibilidade. Este é o Brasil de hoje, cada vez menos confiável e refém desta cadeia de poderes.
Rio Claro completou 192 anos e ganhou um respiro dos críticos.
Teve muita gente prestando homenagem ao município e esquecendo agressões desnecessárias.
O que as pessoas não entendem é que a cidade não pode pagar pelos seus administradores.
E nem mesmo por alguns de seus munícipes.
Passou a data, voltaram os ataques.
Como se diz, a porta é serventia da casa.
Quanto às homenagens pelo aniversário da cidade, quando parte da classe política, sugere efeito “Pinóchio”.
Assalto à agência bancária em Uberaba-MG segue moldes de episódio registrado em Rio Claro há um ano.
Violência e armamento dos bandidos assustam.
Desta vez, o episódio teve vítimas e parte da quadrilha acabou detida.
Em relação ao assalto em Rio Claro, agência da CEF segue em reforma.
Tem aumentado as críticas e protestos ao Governo Bolsobaro.
Aos poucos, a oposição vai saindo do armário e partindo para o ataque.
Muito, fruto de erros que poderiam ter sido evitados.
Mas quando o ataque parte de fontes com pouca credibilidade, o efeito pode ser contrário.
Se restringir à Reforma da Previdência como solução de todos os problemas, abre precedentes para opiniões contrárias.
Principalmente quando o diálogo não é a parte mais consistente de uma relação.
Tem membro do Governo Bolsonaro que, a cada fala, solta um elefante em loja de porcelana.
Piada pronta vem da capital federal.
Entre os dias 2 e 4 de agosto, Brasília será sede do Campeonato Brasileiro de Quadrilhas Juninas.
Restante do ano fica por conta de outras quadrilhas.
Geraldo Alckmin diz que não se sente bem em ninho tucano.
Deve ser o mesmo sentimento do eleitor em relação ao ex-governador.
Neste caso, criatura engole o criador.
João Doria é hoje a maior pedra no sapato de Alckmin.
Uma situação que pode ter reflexos em Rio Claro.
Por aqui, criador e criatura também batem a cabeça. Só muda a legenda.
Sabe aquele “amigo secreto” que a pessoa odeia o nome que foi sorteado?
Sugere a relação entre alguns membros do legislativo local.
Em público, são beijos e abraços.
Mas não convidem para um “almoço a dois”.
Não termina em uma boa.
Na Copa do Mundo de Futebol feminino, Brasil foi uma decepção.
Mas dentro do oferecido às jogadoras, torcedor soube reconhecer que não faltou disposição.
As meninas perderam, mas foram aplaudidas.
Futebol feminino é levado tanto a sério que realizam uma Copa América no mesmo período.
Mais lenha no tema direitos iguais.
Governador João Doria, que defende Bolsonaro, se estranha quando o tema é Fórmula 1.
Bolsonaro quer GP do Brasil no Rio de Janeiro.
Doria não concorda e cobra imparcialidade do Palácio do Planalto.
Mais um exemplo de falta de comunicação.
Polícia Militar de São Paulo lança editais para compra de armamentos pesados.
Tudo para equilibrar o enfrentamento entre mocinhos e bandidos.
Qualquer investimento contra a bandidagem merece apoio.
Bateu na trave a chance de Lula ser solto.
Comparado ao mundo da bola, utilizaram o “VAR” para manter na cadeia o petista acusado de corrupção e formação de quadrilha.
Mas já é senso comum que liberdade provisória é questão de tempo.
Nada que possa garantir qualquer possibilidade de disputar uma nova eleição.
Uma vez ficha suja, ficha suja sempre. Fora da corrida eleitoral.
Para especialistas, saída de Dias Toffoli, substituído por Cármen Lúcia, garantiu Lula preso.
A maioria dos eleitores agradece.
Preço do gás de cozinha não para de subir.
Para um País onde falta comida na mesa, sugere não estar afetando o bolso do brasileiro.
Parece piada, mas é verdade. Compra gás, falta arroz.
“Lei de Gérson” no Brasil define aumentos em um dia e promoções e ofertas em outro.
Neste caso, tem faltado respeito ao consumidor.
Para eleitor rio-clarense, mantidos os atuais pré-candidatos para 2020, só vai aumentar a justificativa eleitoral.
Neste caso, difícil não concordar.
Reduzir número de vereadores é tema a ser defendido para o próximo ano.
E olha que já fui a favor das 19 cadeiras.
Sobre números, inaceitável a existência de tantos partidos no Brasil.
Tem gente do centro, da esquerda, direita, mais para esquerda, direita radical, centro socialista e tantas outras linhas. E ideologia política, zero.
Conselho Nacional do MP decide que não há ilegalidades em mensagens entre Deltan e Moro.
Assim sendo, segue o barco. E sem choradeira.
Pesquisa Ibope aponta empate técnico na avaliação do Presidente Bolsonaro.
Jair Bolsonaro tem 32% de aprovação, reprovação e avaliação regular.
Outros 3% não responderam.
Mais equilibrado, impossível.
Bom para quem acredita em pesquisa.
Alguém com saudades de Dilma Rousseff ou Michel Temer?
Já que o tema é pesquisa, cuidado com os atravessadores.
Podem cobrar mais que as estatísticas oferecem.
Lei Cidade Limpa parece valer apenas para quem paga taxas e impostos.
Comércio clandestino é mais complicado para ser fiscalizado.
Passear no Jardim Público central, à noite, é igual andar nas dunas de Maceió: “com ou sem emoção”.
E tem quem sugere que, à noite, não passe pelo local sem uma lanterna.
E olha que o problema é antigo.
Brasileiro cobra mais educação, saúde e segurança.
Mas tem quem se contenta com a política do pão e circo.
E quando o palhaço é bom, é só jogar a lona sobre o picadeiro que o sucesso está garantido.
Naboa e até a próxima.
O caminho do homem é todo perverso e estranho, porém a obra do homem puro é reta.
Era uma vez uma cidade onde ambulantes e camelôs (não aqueles registrados em órgãos oficiais) atuavam sem seguir os padrões das leis do local. Não recolhiam impostos e nem atendiam exigências de setores públicos. Tinham colaboradores, mas estes não possuíam Carteira Profissional ou benefícios sociais. Mas trabalhavam, e muito.
E graças ao desempenho, sempre que eram questionados ou fiscalizados, recebiam o apoio da comunidadade, principalmente nas “redes sociais”. Por outro lado, os comerciantes reclamavam da concorrência, que podia vender mais barato e nos lugares mais diversos. Enquanto alguns cresciam, o comércio oficial seguia em baixa. Ambulantes faziam sucesso, os moradores ficavam felizes, mas a arrecadação do município era cada vez menor.
O comércio local foi perdendo força e postos de trabalho desapareciam. Com o desemprego em alta, as portas eram fechadas. Nas redes sociais, mudava o tema. As críticas agora eram contra a administração que, sem dinheiro, pouco ou nada fazia. E sobrava também para o comércio que, enfraquecido, não tinha vagas. Cidade falida e sem empregos, mas os ambulantes trabalhavam. Cenário tenso, onde apontar um lado certo pode colocar na rota de conflito. Por sorte, tudo fruto de ficção. Será?