Este foi o 38º Simulado Emergencial da SI Group Crios Resinas S.A. A atividade contou com equipes do Plano de Auxílio Mútuo (PAN), com Corpo de Bombeiros, Defesa Civil e Samu, que se uniram com os brigadistas da empresa em uma ação na manhã dessa quarta-feira (5), realizada na sede da SI Group Crios Resinas, que fica na Avenida Brasil, no Distrito Industrial.
O trabalho simulou vazamento de produtos químicos com três vítimas. Duas foram retiradas por equipes da brigada da própria fábrica. A terceira pessoa, que estava no compartimento onde ocorreu vazamento de amônia, foi resgatada por bombeiros e atendida pela equipe do Samu.
Segundo a empresa, são seis treinamentos realizados ao longo do ano com os funcionários em todos os turnos. Atualmente, são 300 trabalhadores diretos, além dos terceirizados. “A gente torce para que nunca aconteça, mas o importante é estarmos preparados e seguindo todas as determinações. Foi muito positivo. Uma troca de experiência importante para os profissionais nos avaliarem e se auto avaliarem”, destacou o gerente industrial, Célio Correa.
Os responsáveis destacaram ainda que a segurança do meio ambiente e das pessoas é muito importante e que estão comprometidos a conduzir os aspectos dos negócios a fim de proteger os funcionários e a comunidade. Nos simulados, os funcionários da brigada são treinados para dar os primeiros combates, prestar os primeros socorros e acionar o apoio dos órgãos externos; e os não brigadistas treinam a evacuação total da planta.
“Este simulado de hoje foi um marco para a empresa, pois foi a primeira vez que realizamos um simulado envolvendo os órgãos externos. Pudemos contar com a fundamental presença e apoio do Corpo de Bombeiros, SAMU, Defesa Civil e Jornal Diário do Rio Claro”, completou o gerente.
O tempo resposta do Samu foi de apenas sete minutos, momento que foi acionado até a chegada das equipes. “É considerado ótimo. Foi uma excelente oportunidade tendo em vista que não atendemos com frequência ocorrência com produto químico. É complexa e perigosa e necessita de equipe qualificada. Tudo é analisado, até mesmo a reação da equipe quando chega no local”, destacou a enfermeira responsável do Samu, Fabyola Lourenço.
A Defesa Civil, por sua vez, chegou em 17 minutos. “Está dentro do esperado, avaliando que tivemos que cruzar a cidade. Temos que avaliar tudo e não somente o tempo de resposta.
A atuação no local é muito importante. Neste caso, a Defesa Civil atua com todo o apoio para isolamento de áreas até abertura de caminhos de emergência para retirada de funcionários, caso fosse necessário. E se preciso, acionaríamos outras forças policiais”, destacou o gerente da Defesa Civil, Niuro Ribeiro.
Quem comandou as operações do Corpo de Bombeiros foi o sub-tenente Fuzatto, que atuou também no combate do grande incêndio que atingiu seis tanques cheios de combustíveis em uma área industrial de Santos, em 2015.
“Todos os profissionais têm sua formação básica e que inclui área de produtos quimícos, porém, para nós, também é uma oportunidade esta integração. Muito importante o trabalho dos brigadistas em ocorrências como essa. São indispensáveis. A avaliação foi positiva, estavam bem treinados e bem organizados”, destacou o sub-tenente.