A partir do dia 27 de junho, Rio Claro terá um Anexo de Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher. O serviço será instalado pelo Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (TJSP), em parceria com a prefeitura. Para viabilizar o anexo, a prefeitura cederá funcionários, assim como faz para outros serviços estaduais e federais.
O anexo de Rio Claro vai funcionar no prédio da Rua 7, anexo ao Fórum local. A criação do anexo dará maior celeridade à tramitação dos processos de violência doméstica abertos pela Delegacia de Defesa da Mulher (DDM). Pelo anexo, tramitarão todos os casos de violência doméstica contra a mulher da comarca.
“Esse é mais um serviço que integra a rede de proteção à mulher disponível na cidade. Queríamos não precisar desses dispositivos, mas infelizmente eles são necessários para acolher e proteger as vítimas”, comenta o prefeito João Teixeira Junior, o Juninho da Padaria, lembrando que em 2017 o município conseguiu reabrir a DDM e no ano passado criou a Patrulha Maria da Penha, que veio a somar com outros equipamentos de proteção e acolhimento às mulheres.
O diretor do Fórum, juiz Cláudio Pavão, lembrou que a conquista do anexo é o resultado de uma batalha de longo tempo e ressaltou o apoio da prefeitura, Câmara Municipal e Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) para viabilizar o serviço. “Com essa conjugação de esforços, finalmente conseguimos o anexo que, esperamos, possa servir como ferramenta para combater os crimes de violência contra a mulher”, disse Pavão, ressaltando o trabalho do ex-deputado Aldo Demarchi, abrindo portas para viabilizar o anexo.
Para o presidente da Câmara Municipal, André Godoy, o anexo de Rio Claro é fruto da união de esforços. “É um trabalho de várias mãos que comprova que os resultados positivos em prol da comunidade ocorrem através da junção de esforços”, declarou.
O vereador Val Demarchi lembrou que o trabalho para instalação do anexo começou com pleito apresentado ao Tribunal de Justiça em 2017 por comitiva de Rio Claro, da qual ele e o ex-deputado Aldo faziam parte. As vereadoras Carol Gomes e Maria do Carmo ressaltaram que a luta pela instalação do anexo foi iniciada pelos movimentos sociais. A advogada Ionita de Oliveira Krugner observou que o anexo vem “para oferecer melhor acolhimento às vítimas de violência doméstica na cidade, dando-lhes apoio e proteção”.
Também participaram do evento Paula Silveira Costa, presidente do Fundo Social de Solidariedade; os vereadores Júlio Lopes, Geraldo Voluntário, Irander Augusto, Paulo Guedes e Adriano La Torre; a ex-vereadora Raquel Picelli; a capitã PM Karina Pavan, comandante da 1ª Cia. da Polícia Militar; o delegado seccional, Paulo Henrique Nabuco de Araújo; o vice-presidente da OAB, Marcelo Pajola; as guardas municipais Luciana e Patrícia; secretários municipais e representantes de entidades.