O grupo Direita Rioclarense, responsável pela organização do manifesto em favor do presidente Jair Bolsonaro (PSL), informou que a atividade contou com adesão de cerca de 500 pessoas. “Foi um bom público, com cerca de 400 a 500 pessoas, e o que mais nos alegrou foi a maneira como tudo transcorreu, como sempre, bem organizado”, declarou Vagner Llari, um dos líderes do movimento.
O militante avaliou como positiva a manifestação, que aconteceu em todo país. “Sabíamos que por ser uma manifestação nacional de ‘apoio’, é natural que o quorum não seja o mesmo de uma manifestação de ‘contra’ ou de eleições, mas avalio que foi muito bom e superou nossas expectativas”, argumenta.
ORGULHO
Ele enfatizou que em nível municipal, o resultado das urnas comprova a adesão da população rio-clarense. “O que importa para nós em relação à quantidade são nas urnas, onde tivemos quase 70% dos votos válidos aqui em Rio Claro. Isso, sim, para nós, é o importante a nível municipal. Do restante do país, nos enchemos de orgulho pelo significado do ato e os motivos que fizeram as famílias saírem de casa e mostrar que nosso presidente não está sozinho”, avaliou.
PAUTA
“Nossa pauta é muito mais além do que uma briga ideológica e política, deixamos isso de lado, pois o momento é crítico e devemos pensar como uma nação e nos preocuparmos efetivamente com o nosso país”, disse.
A atividade, que aconteceu no espaço livre da Avenida Rio Claro, tinha como pautas a reforma da Previdência, o pacote anticrime, a CPI da Lava Toga, aprovação da MP-870 (que reorganiza os órgãos da presidência, os ministérios e suas atribuições) com voto nominal, e o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) na pasta do ministro Sérgio Moro.
POLARIZAÇÃO
Para Llari, a polarização entre as correntes ideológicas denominadas de direita e esquerda não estão em questão neste momento e só desgasta quem participa do cenário político. “Particularmente falando, a polarização traz um desgaste entre as pessoas, clima tenso e muito ruim para quem governa, além de dividir o próprio povo, como se fossem dois países em um só. Isso é lamentável, porém, inevitável. Para mim, as pautas ideológicas não estão em questão nesse momento”, avalia.
“Agora é hora de buscar, por meio da democracia e do bom senso daqueles que estão em Brasília, a solução para as demandas mais urgentes ao nosso país, para que a economia volte a crescer e todos possam ter uma vida melhor”, finaliza.