O povo também quer saber…
Fosse em outras épocas e essa cobrança não estaria acontecendo, mas, já que os vereadores estão servindo de óleo de fritura do prefeito (que poderá sair como candidato à reeleição pelo PODEMOS, de acordo com informação do meu amigo Pitton), estão cobrando uma definição mais rápida da sindicância aberta para se apurar irregularidades no contrato com a Rápido São Paulo.
Na guerra contra o Juninho da Padaria, orquestrada pelos “jurássicos” políticos rio-clarenses, vale até derrubar a ex “queridinha” e o ex queridinho dos políticos rio-clarenses.
Se bem que nesse caso os vereadores, apesar de ser por linhas tortas, estão fazendo a vontade do povo. Porém, essa determinação de sindicância, já deveria ter vindo lá atrás, desde o início, que já era nebuloso.
Mas, como dizem por aí: “antes tarde do que nunca”. Esperamos que nada de “normal” aconteça no caminho e acabe provocando uma amnésia em nossos vereadores. Tá certo?!…
Então… se gritar pega ladrão…
Notícias da semana passada dão conta de que o relatório do COAF deu origem à quebra do sigilo bancário do filho do presidente e outros parlamentares de diversos partidos (PSOL, PDT, DEM, PSB, Solidariedade, PHS, PSDB, MDB, PRB, Avante e PSC – esse último do governador Wilson Witzel e do vereador Carlos Bolsonaro).
Segundo matéria da Folha de São Paulo, todos os procedimentos têm como origem o relatório do Coaf produzido no âmbito da Operação Furna da Onça, que prendeu dez deputados estaduais em novembro passado sob acusação de envolvimento no esquema de corrupção do ex-governador Sérgio Cabral (MDB).
O gabinete do parlamentar que mais movimentou dinheiro (R$ 49,3) milhões pertence ao André Ceciliano do PT, presidente da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro, cargo este cujos três últimos antecessores foram presos —Cabral, Jorge Picciani e Paulo Melo (todos do MDB).
Bom, mas o que interessa mesmo é: “todos esses acontecimentos surpreende alguém?”. A resposta é não. O povo em geral, depois de tantos acontecimentos relatados na imprensa local e nacional, já tem aquele pensamento, ao nosso ver exagerado, de que todo político é desonesto.
Para aqueles que convivem ou conviveram o ambiente de um parlamento qualquer, sabe que a prática do chamado “rachid” é mais comum do que se possa imaginar.
E todos sabem que qualquer trabalho ao nível do que está sendo feito no Rio de Janeiro, em qualquer que seja o parlamento nacional (Câmaras, Assembleias Legislativas, Câmara dos Deputados e Senado), o resultado será o mesmo.
Sendo benevolente, sete em cada dez parlamentares brasileiros praticam o “esporte” chamado “rachid”.
Até em nosso “respeitado” legislativo há casos que estão sendo apurados, inclusive com uma condenação em primeira instância.
E viva a “zorra total”, que denominam de política nacional…
Grandes verdades do cotidiano…
• Políticos e fraldas devem ser trocados de tempos em tempos pelo mesmo motivo. (Eça de Queirós)…
• Errar é humano. Culpar outra pessoa é política. (Hubert H. Humphrey)…