Em assembleia no vão livre do Masp, em São Paulo, na tarde dessa sexta-feira (26), os professores da rede estadual de educação aprovaram a participação na greve nacional da educação, prevista para o dia 15 de maio.
De acordo com o Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp), a paralisação é contrária à proposta de reforma da Previdência apresentada pelo governo federal.
A paralisação está sendo convocada pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) em todos os estados do país. Em São Paulo, professores e demais trabalhadores da educação vão realizar um ato público às 16 horas na Avenida Paulista, em São Paulo.
A categoria também aprovou participação na manifestação do dia 1º de Maio, convocada pelas centrais sindicais. “Mais uma luta contra a reforma da Previdência de Bolsonaro”, informou a Apeoesp.
REIVINDICAÇÕES
Entre as reivindicações específicas, a assembleia aprovou uma operação “caça Doria” e “caça Rossieli” [secretário da Educação] que, segundo os professores, não aplicam o montante constitucional de recursos na Educação e ignoram a necessidade de reajuste à categoria. “A orientação é continuar pressionando pelo reajuste de 10,15% determinado pela Justiça e mais os 4,17% referentes à alteração do piso salarial profissional nacional, melhores condições de trabalho e de infraestrutura nas escolas”, destacou.
CAMPANHA
Conforme informou a Apeoesp, o sindicato, apoiado em orientação do Ministério Público, irá realizar uma campanha intensa de Busca Ativa para levar ao governo a demanda por vagas nas escolas públicas, pela abertura, reabertura e desmembramento de classes.
NÚMERO MÁXIMO
Também será intensificada a campanha pelo número máximo de 25 estudantes por classe no ensino fundamental e médio.