A sessão dessa segunda-feira (8) foi marcada por momentos de tensão antes da votação para decidir sobre a abertura de uma Comissão Processante (CP) para investigar o vereador Paulo Guedes (PSDB).
Por 11 votos contrários à admissão da denúncia contra apenas quatro favoráveis, o tucano agora pode respirar aliviado e não será investigado pelos pares na suposta prática de rachid.
Votaram contrários à abertura da comissão que investigaria o vereador por quebra de decoro parlamentar os seguintes nomes: Adriano La Torre (Progressistas), Julinho Lopes (Progressistas), José Pereira (PTB), Rafael Andreeta (PTB), Irander Augusto (PRB), Hernani Leonhardt (MDB), Maria do Carmo Guilherme (MDB) e os democratas Seron do Proerd, Val Demarchi, Geraldo Voluntário e Ney Paiva.
Conforme anunciado nas páginas do Centenário, Carol Gomes (PSDB) e Yves Carbinatti (Cidadania) confirmaram o voto a favor do início das investigações. Seguiram o voto favorável os vereadores Luciano Bonsucesso (PR) e Thiago Japonês (PSB).
Rogério Guedes (PSB) e Pastor Anderson (MDB) se ausentaram da sessão. O presidente da Casa, André Godoy (Democratas), não vota.
ACORDO
Informações extra-oficiais dão conta que Paulo Guedes teria passado a manhã dessa segunda-feira (8) tentando obter apoio dos colegas.
DEFESA
Antes da votação, o advogado de defesa de Guedes, Mozart Gramiscelli Ferreira, pediu aos vereadores que aguardem a decisão de segundo grau. “Não viemos defender o vereador Paulo Guedes, mas defender o direito da ampla defesa do vereador”, disse o advogado ao ressaltar que apresentou recurso que já reduziu a pena da primeira instância. “Essa sentença, ao nosso ver, é fragil. O vereador entrará com recurso contra essa decisão e a nossa certeza é que será revertida no tribunal”, declarou.
O uso da tribuna pela defesa do tucano antes da abertura da CP foi questionado por parlamentares e pelo público presente.