Os problemas de lâmpadas queimadas e reclamações sobre os serviços de reparos na iluminação pública continuaram na pauta dos vereadores de Santa Gertrudes durante a sessão da Câmara dessa semana.
Outro tema que levantou questionamento foi a falta de divulgação sobre a destinação de emendas parlamentares conquistadas pelos vereadores.
Os vereadores cobraram do prefeito Rogério Pascon (PTB) que informe quando a verba estiver disponível, a compra de equipamentos, obras, entre outras, quando for destinada a estes fins e, no caso de emendas de custeio (as que não são especificadas), onde foram investidas.
Os legisladores ainda cobraram que, quando for divulgar, que o Executivo informe quem trouxe a emenda e qual deputado enviou.
TRÂNSITO
A falta ou demora do Executivo em atender as solicitações dos vereadores também foi tema da sessão, sobretudo depois do acidente fatal na Avenida João Vitte. “Há quanto tempo venho pedindo redutores de velocidade na Avenida? Se tivesse atendido, talvez o motociclista não tivesse morrido”, afirmou José Luis Vieira, o Ratinho (MDB).
Levy Xavier (PRB) disse que muitos foram os pedidos: “há três meses, levei o Diretor de Trânsito em vários pontos críticos onde é preciso impedir a alta velocidade e até agora não obtive resposta”. O vereador também afirmou estar indignado com o “retrocesso no trânsito”. Estão colocando mão dupla de direção em várias ruas do Jequitibás a pedido de moradores. Não pode. No trânsito, as mudanças têm que ser para o bem de todos e não de alguns”, critica.
CANUDOS
Santa Gertrudes entrou na guerra contra o plástico que, descartado na natureza, pode demorar até 200 anos para se decompor e está poluindo rios e mares. O projeto de lei (PL) 16, que proíbe o fornecimento de canudos confeccionados em material plástico, de autoria do segundo-secretário, o vereador Marcelo Ferreira (PSD), deu entrada durante a sessão. Pelo projeto, os canudos poderão ser substituídos pelos de papel reciclável ou os biodegradáveis, entre outras opções.
PDV
Também foi apresentado o PL 17, do Executivo, implantando o Programa de Desligamento Voluntário (PDV) aos funcionários municipais, com vigência até o dia 30 de abril. O projeto foi aprovado em duas sessões extraordinárias durante esta semana.