O aumento dos casos de feminicídio no Brasil assusta a sociedade e autoridades. São números que preocupam e que colocam as vítimas sob a mira da violência.
Matéria da Agência Brasil, por exemplo, mostra que cerca de 130 mulheres foram assassinadas no País no ano passado, além de outras 67 tentativas de feminicídio. Números do Datafolha apontam para 27% das mulheres no País terem sofrido algum tipo de agressão no ano passado, desde um chute até um empurrão.
Na mesma pesquisa, a constatação de que 76% das agressões partiram de pessoas conhecidas e 42% dentro da própria residência. Embora avancem os registros de denúncias, metade das vítimas ainda esconde seus agressores. Um cenário triste e que ganhou ênfase esta semana com caso de uma mulher agredida por quatro horas seguidas.
A brutalidade assusta a partir do momento que milhões de vítimas são atacadas sem o devido respaldo da sociedade. Difícil qualificar os motivos, mas não podemos aceitar algo do tipo “de uma sociedade machista”. Seria muita idiotice. É preciso ir muito além, obter resultados, coibir as ocorrências e evitar novas vítimas.
Faltam três dias para começar o governo do povo. Salve o Rei Momo!
Efetivado o sequestro do sítio de Atibaia determinado na condenação do ex-presidente Lula.
A Justiça Federal ainda não definiu quando o imóvel irá a leilão.
Como Luiz Inácio Lula da Silva sempre declarou não ser dono do sítio, não sentirá falta.
Câmara Federal depositou mais de R$ 16 milhões aos deputados como auxílio-mudança.
Valor corresponde a R$ 33.763,00 para cada parlamentar.
Mudam as moscas em Brasília, mas a forma de se fazer política segue na mesma.
“Carnaval na Praça” engrossa o “bloco dos sem-teto”.
Se os “moradores” do Jardim Público já caíam na folia, com o samba, a festa tende a ficar ainda melhor.
Mas a segurança está garantida para os foliões que marcarem presença durante o Carnaval.
Quem incomodar corre o risco de ser colocado para “fora de casa”.
“Carnaval na Praça” que terá as quatro grandes escolas de samba de Rio Claro.
Pode não ter desfile, mas as agremiações participam da festa.
Fato que incomoda alguns carnavalescos, principalmente com o descaso dado ao tema pelas autoridades locais.
Escolas criticam pela falta de apoio, mas participam da folia. Vai entender.
Como diria Shakespeare, “Há mais coisas entre o céu e a terra do que pode imaginar nossa vã filosofia”.
Mesmo sem desfiles, a ex-Capital da Alegria abre espaço para o samba no Jardim Público a partir do próximo sábado.
E a entrada é gratuita.
Aliás, soa muito estranho “entrada gratuita” quando o evento é em praça pública.
Sem desfile, quem gosta vai ter de procurar outras localidades.
Mas quem não curte ou compartilha do Reinado de Momo também aproveita o feriadão.
Se a dengue está aparentemente controlada em Rio Claro, na região, não!
Em Araraquara, foi confirmada a segunda morte pela doença.
Na “Morada do Sol” foram mais de 2 mil casos e se aguarda ainda laudos sobre quatro mortes suspeitas.
A dengue mata e todo cuidado é pouco com o mosquito.
Tragédia de Brumadinho-MG completou um mês e nada de ninguém ser preso pelos crimes.
Está na hora de mostrar que o país da impunidade pode mudar.
População realiza manifestos e exige providências.
Com a palavra, aqueles que detêm o poder.
Vale salientar que ainda existem 134 desaparecidos.
A Vale fez ampla divulgação de medidas que foram adotadas após a “tragédia”.
Nenhuma delas capaz de repor as vidas perdidas.
Falta de água em Rio Claro se repete mais uma semana.
Problema desta vez passa pela rede elétrica que atende a captação na Estação de Tratamento de Água (ETA) 2.
E o cidadão fica mais uma vez com a brocha na mão.
Falta água e sobram argumentos. Solução que é bom, nada.
Inflação sugere estar controlada, mas não para produtos e serviços consumidos no Carnaval.
No melhor estilo brasileiro, os produtos mais procurados na época ganham novos valores.
Uma característica do Brasil. Na sequência, preparem os bolsos para os preços dos ovos de chocolate.
Bacalhau no almoço, ovos de Páscoa de sobremesa e lá se vai o salário do brasileiro.
Crise na Venezuela sugere não ter um fim.
E tende a aumentar de acordo com a participação da comunidade internacional.
O ditador Nicolás Maduro não abre mão do poder e até dispensa ajuda do exterior para os venezuelanos.
Importante a ajuda do Brasil, principalmente neste momento de isolamento internacional e falta de alimentos.
Mas tem muita gente por aqui que também precisa de apoio, seja da iniciativa pública como privada.
Fome e desemprego também fazem parte do território nacional.
Lá, como cá, toda ajuda é muito bem-vinda.
Carnaval é tempo de marchinhas, embora algumas sejam lembradas ao longo de todo o ano.
Quem canta espanta os males por 365 dias.
Entre os boquinhas do poder público: “mamãe eu quero, mamãe eu quero, mamãe eu quero mamar”…
Na fila da aposentadoria: “apesar de fazer muita força, o vovô foi passado pra trás!”…
Na periferia de Rio Claro: “lata d’água na cabeça, lá vai Maria, lá vai Maria”…
No Jardim Público: “você pensa que cachaça é água? Cachaça não é água, não”…
Na saída das agências bancárias: “ei, você aí, me dá um dinheiro aí, me dá um dinheiro ai!”…
Discutir nas redes sociais é como pedir silêncio ao bêbado no velório.
Quanto mais discute, pior fica.
E tem quem insista.
Política, futebol e religião, o melhor é debater com o espelho.
E arrisco dizer que ainda pode terminar em discussão.
Política e futebol, no Brasil, passa por paixão e razão.
Muita paixão e pouca razão.
Lei do silêncio segue mantida no caso do “rachid” na Câmara Municipal.
Dizem que o choro convincente conquista aliados.
Mas quando passa pela questão do “ficha limpa”, não dá para levar pelo emocional.
Ou tem quem tema pelo futuro?
Do tipo, um na mira, dois são abatidos.
Escola de Samba Paraíso do Tuiuti não perde o espírito crítico e irreverente.
No final de semana, em ensaio, distribuiu laranjas em referência ao escândalo de candidatas laranjas do PSL, partido de Bolsonaro.
Um risco nos dias atuais, quando a intolerância faz parte do dia a dia do brasileiro.
Sobre candidaturas laranjas, nada de novo.
Boa parte das legendas se utiliza da experiência para garantir cota de 30% das candidaturas femininas.
Não é só o PSL e muito menos somente o Congresso.
No caso da Tuiuti, crítica bem humorada, mas que aos olhos dos fãs pode não ser bem vista.
Debater política é aceitar argumentos e não impor ideias.
“Eu discordo do que você diz, mas defenderei até a morte o seu direito de dizê-lo”
Se sobreviver aos próximos quatro anos, Sergio Moro é o principal nome para sucessão de Jair Bolsonaro.
Manteria a linha do primeiro a Ordem, depois o Progresso.
A destruição foi grande nos últimos anos.
Mas o trabalho ainda é longo.
Tem muito lixo para ser banido.
E, neste caso, são várias as cores.
Não acredite no que vem de forma fácil. A pior queda é aquela que nasce no sonho.
Trâmite da Reforma da Previdência passa pela proposta que atinge militares.
Congresso aguarda decisão para tomar providências.
Poucos são aqueles que arriscam votar sem conhecer proposta dos militares.
Afinal, não seria para todos?
Votar agora poderia ser um suicídio político.
De qualquer forma, o cidadão já sabe que, em termos de aposentadoria, “isto não te pertence mais”.
Congresso também aguarda providência em relação à cobrança da dívida ativa com a Previdência.
Tem muito empresário cobrando a reforma, mas não fala em pagar a conta atrasada.
Os maiores devedores em silêncio e os pequenos benefícios em risco.
Uma matemática pouco interessante. Principalmente para o lado mais fraco da corda.
Quando alguém passa fome, não podemos decidir pela ajuda pensando apenas na cor da bandeira.
Da mesma forma que colaborar não precisa necessariamente passar por holofotes e flashes.
No ritmo das “lives”, Ministério da Educação indica para que escolas executem o Hino Nacional e filmem as crianças durante o ato.
Proposta fica dividida entre apoio e críticas. Após polêmica, ministro da Educação diz que errou e recua. Mas o estrago está feito.
A execução do Hino Nacional deveria ser obrigatória, mas daí a filmar o ato, já sugere ser exagero.
Boa semana a todos.
Porque o Senhor ouve os necessitados, e não despreza os seus cativos. Salmos 69:33
A tragédia de Brumadinho-MG completou um mês esta semana sem que culpados fossem presos. Por enquanto, insistem em “acidente”, quando a tragédia já era anunciada. É crime! São mais de 130 pessoas desaparecidas em uma área que pode se transformar em cemitério a céu aberto. A Vale mostra que “fez muito” após o episódio e sugere ter convencido autoridades e o Governo. Enquanto isso, famílias choram por suas vítimas e o Brasil segue até o próximo capítulo. Ou seria até nova tragédia?