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Grupo de Lima defende eleições na Venezuela e rejeita intervenção
Em sua declaração final, o Grupo de Lima reiterou nessa segunda-feira (25) a saída do presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, e a realização de novas eleições no país. Os presidentes, vice-presidentes e chanceleres pretendem pedir à Corte Penal Internacional que julgue Maduro pela “grave situação humanitária” que vive o país vizinho.
Na reunião, realizada em Bogotá, na Colômbia, os líderes das Américas rejeitaram que a solução para a crise passe pelo uso da força, afastando a possibilidade de uma intervenção internacional na Venezuela. “[Os países presentes] reiteram sua convicção de que a transição para a democracia deve ser conduzida pelos próprios venezuelanos pacificamente e em respeito à Constituição e ao direito internacional, apoiada pelos meios políticos e diplomáticos, sem o uso da força”, diz o documento, no item 16.
A declaração final é assinada por representantes da Argentina, do Brasil, do Canadá, do Chile, da Colômbia, da Guatemala, de Honduras, do Panamá, do Paraguai, do Peru e da Venezuela – representada pelo presidente autodeclarado Juan Guaidó. O vice-presidente norte-americano, Mike Pence, também participou da reunião na Colômbia.
Continência
O Ministério da Educação (MEC) enviou um e-mail para as escolas do país pedindo a leitura de uma carta do ministro da Educação, Ricardo Vélez Rodríguez, e orientando que, depois de lido o texto, os responsáveis pelas escolas executassem o Hino Nacional e filmassem as crianças durante o ato. O pedido foi alvo de críticas de educadores e juristas. Em nota divulgada por volta das 18 horas dessa segunda-feira (25) em seu site, o MEC ressaltou que o comunicado enviado às escolas apresenta um “pedido de cumprimento voluntário”.
Cabral
O ex-governador Sérgio Cabral admitiu, em depoimento ao Ministério Público Federal, pela primeira vez, que recebeu propinas em obras, contratos com fornecedores e negociações envolvendo o governo do Rio de Janeiro. Durante o depoimento, Cabral falou de valores ilícitos supostamente pagos durante a reforma do Maracanã, desapropriação do Porto do Açu, Linha 4 do Metrô, entre outros episódios.
A revelação feita por Cabral aconteceu durante quase três horas de depoimento, gravado em vídeo. O ex-governador não fez uma delação. Os procuradores o tratam como réu confesso.
PSDB
Presidente estadual do PSDB paulista, o deputado estadual Pedro Tobias, surpreendeu o partido na noite dessa segunda-feira (25) e apresentou sua carta de renúncia durante uma reunião da executiva da sigla na capital. Seu substituto será o ex-deputado Miguel Haddad, que é o 1° vice-presidente do partido.