Inspirado nas obras de Dmitry Glukhovsky, mais precisamente em Metro 2035, Exodus nos coloca novamente na pele de Artyom, que juntamente com Anna, sua esposa, deixam para trás os claustrofóbicos túneis de metrô para explorar zonas distintas na Rússia, dentro da Aurora, uma imponente locomotiva com uma enorme estrela vermelha no seu nariz.
Desta vez, as áreas disponíveis no jogo são enormes e com inúmeros objetivos, incluindo alguns secundários que compete ao jogador realizar ou não. Ao longo da viagem você irá experimentar locais distintos, passando pelas quatro estações do ano. Na prática, é exatamente aquilo que a produtora queria neste terceiro joga da série: dar a Exodus uma sensação de viagem e aventura.
Esses locais têm algo em comum: em nenhum deles somos bem-vindos. Como nos demais jogos, podemos consultar um mapa para verificar o local para onde ir. Pontos de interrogação indicam objetivos secundários. É possível abrir fogo e agir como o Rambo, mas o jogo foi pensado para abordagens mais cautelosas, dando-nos várias ferramentas para que a ação furtiva não seja ignorada, principalmente por conta do poder de fogo dos inimigos.
A matéria-prima encontrada no jogo pode ser usada nas bancas de crafting. Você fabrica desde munições, como realiza a limpeza das armas. É também nesses locais que podemos criar medkits e filtros para a máscara. Continuamos numa realidade pós-apocalíptica, rodeados de mutantes e criaturas de diferentes tipos, nos mostrando que a humanidade como a conhecemos já não mais existe.
Não são cenários tão grandes como as obras da Ubisoft ou da Rockstar, mas sim mais condensados. Metro Exodus irá te cativar, seja por sua jogabilidade diversificada ou na forma como os cenários são desoladores. A continuação de 2033 e Last Light é um jogo que merece a sua atenção.