A tão sonhada Reforma da Previdência, proposta pelo Governo Federal, está pronta.
O anúncio é da equipe econômica de Jair Bolsonaro, que aguarda pelo aval do chefe do Executivo. Bolsonaro está internado no Hospital Albert Eistein e dará a palavra final sobre a proposta, que aos olhos do Governo poderá colocar fim à crise financeira do Palácio do Planalto. Embora muito tenha se especulado em torno do projeto, aliados garantem que o texto é diferente do que já vazou na imprensa.
Tem até quem garanta que é “muito diferente”, o que, convenhamos, é pouco provável. Com o aval do Presidente da República, o conhecimento será geral. A partir de então, dúvidas passam a ser sanadas, ou não. Idade mínima e tempo de contribuição são os pontos polêmicos. A ideia é que para os homens gire em torno de 65 anos, com algo próximo de 40 anos de contribuição.
Falta alguma coisa no sentido de como será feita a transição. Para as mulheres, também são esperadas novidades. E tem quem arrisque que idade possa ser a mesma do público masculino. Para o Governo, para dar certo, a Reforma da Previdência precisa passar por todos os setores, inclusive, o funcionalismo público. Um sério obstáculo para a equipe econômica.
Deslizamento em Brumadinho e o incêndio no CT do Flamengo confirmam que o 2019 começou triste e trágico.
Em comum nos dois episódios, a falta de uma fiscalização adequada e a incompetência do Poder Público em aplicar as devidas punições.
Em Brumadinho, a suspeita é de que deram aval de funcionamento sem medir os riscos.
E dois dias antes do episódio, já especulava-se que poderia ocorrer o rompimento da barreira.
No Rio de Janeiro, cerca de 30 multas e advertências ao Flamengo por irregularidades no CT não foram o bastante para evitar as mortes.
No País da impunidade, o que se espera é que um dia as coisas mudem.
E não foram acidentes, mas sim dois crimes contra a vida humana.
Não deviam lamentar pelas mortes, mas sim evitá-las.
A omissão é a arma dos incompetentes.
Em São Bento do Sapucaí-SP, quadrilha destruiu três agências bancárias e ainda atacou base da PM.
Bandidos têm ditado as regras na eterna luta do bem contra o mal.
Ação naquele município segue os moldes da registrada em Rio Claro.
Muito armamento nas mãos do bandido e a polícia acuada.
Lei do ano passado, aprovada em Araraquara, impede que guardas civis utilizem barba.
Segundo a Secretaria de Segurança daquela localidade, medida busca manter a disciplina e conduta na instituição.
É o Brasil sendo o Brasil.
Onde as leis são feitas para não serem respeitadas ou quando, no máximo, ridicularizadas.
No caso das mulheres, não se pode mudar a cor do cabelo que consta em documento e nem mesmo usar gargantilha, bracelete ou piercing.
Como diria o Robin de antigamente, “Santa ignorância, Batman”.
Vai se tornando cada vez mais difícil localizar os corpos das vítimas de Brumadinho-MG.
Além das famílias assistirem o assassinato coletivo, talvez nem possam sepultar algumas das vítimas.
Tem gente apostando que o governo municipal entrou em uma fase de “inferno astral”.
E que pode ter reflexos na tentativa de reeleição.
Assim, alguns nomes já estariam sendo analisados.
Banco de reservas está no aquecimento.
E dentro do grupo atual tem quem aposte em uma troca entre Legislativo e Executivo.
E nos dois casos seria para melhor.
Agora, quando a ruindade é geral, nem oposição pode comemorar.
Aliás, oposição, por enquanto, é apenas da boca para fora.
Falta voto ou vontade de votar.
Tem vereador que prefere o discurso às realizações.
E não são poucos.
Sobre o Legislativo, “lei do silêncio” vale para caso de denúncia do “rachid”.
Como dizem, “quem tem, tem medo”.
Vai que o ventilador respinga a “lama”!
História do “rachid” (divisão de salário) na política é tão antiga que se confunde com a própria política.
Uma das formas de se diminuir os registros é reduzindo os vencimentos dos “boquinhas”.
O melhor seria acabar com os sanguessugas do dinheiro público.
Mas daí aumenta o número de desempregados.
O Brasil tem dinheiro para pagar corrupto, aspone e boquinha, mas não consegue pagar os aposentados.
E a culpa é da Previdência Social?
Com a palavra, os nobres políticos. Principalmente aqueles que se colocam como paladinos da Justiça.
Sobre paladino, da boca para fora tem um montão em Rio Claro.
Como sempre diz amigo da coluna, “falar até papagaio fala”.
Na Cidade Azul, quando a crítica não passa pela “taxa de iluminação”, fica por conta da falta de água.
Assim fica difícil.
E não vale citar os buracos.
Poder Público aposta em empréstimo para colocar a casa em ordem.
Complicado é convencer quem tem o poder do voto.
Combater os atravessadores pode ajudar o desempenho do Brasil.
Vai sobrar mais.
Para quem acredita em sorte ou azar, 2019 tem sido um prato cheio.
Mas não podemos confundir azar com incompetência administrativa.
Sobre prato cheio, este anda faltando para muitos brasileiros.
E o Jardim Público “continua lindo”.
Rio Claro foi a segunda cidade no País a conquistar a iluminação pública.
Hoje, não consegue manter uma praça iluminada.
Para quem pergunta sobre desempenho da atual administração, resposta ideal seria: segue a média dos últimos governos.
Antigo crítico de comissionados e políticos locais resumia bem a qualidade do serviço prestado: razoável.
Hoje no papel de “bocão”, pode ter mudado de ideia.
Em algumas localidades do País, o clima já é de Carnaval.
Não aqui em Rio Claro.
Mas a Saúde segue na mesma.
Os galos da cidade estão em alta.
Assim como existem críticas a quem faz por merecer, parabéns ao Rio Claro FC e ao AE Velo Clube.
Na torcida para que o acesso complemente a boa fase de ambos.
O município merece manchetes positivas.
Chega de estampar notícia ruim.
No Congresso Nacional, maioria dos parlamentares se posiciona a favor da Reforma da Previdência.
Mudou o governo, mudou a forma de se pensar.
Ou tudo é questão de credibilidade?
Previsão é que até o segundo semestre esteja aprovada.
A partir daí, se reduz os gastos do Governo, assim como a chance de conquistar a aposentadoria.
Vai ter muita gente fazendo as contas. É dá ou desce!
Semana de pagamento e o comércio gastronômico de Rio Claro se aquece.
E leva vantagem quem prima pelo bom atendimento com preço justo.
Puxão de orelhas em quem acompanha os trabalhos do Legislativo e não sabe se comportar.
Se o político é ruim, a culpa tem que ser dividida com quem deu o voto.
Criticar faz parte, mas é preciso respeito. Ou disputar o voto nas urnas.
E daí que vença o melhor. Nem sempre o mais competente.
Nenhuma cidade pode ter um dono, mesmo que passe pelo km 171.
Boa semana.
O rei que julga os pobres conforme a verdade firmará o seu trono para sempre.
Provérbios 29:14
Chuva da última terça-feira retoma antiga discussão em torno da Visconde do Rio Claro e outros pontos de alagamento no município. Em alguns casos, os motoristas não medem as consequências e deixam de evitar os pontos de riscos, pagam pela imprudência. Mas é preciso cobrar o Poder Público. O caso da Avenida Visconde é histórico e preocupante.
Passa por várias administrações, algumas com os olhos fechados para o problema. E tem o cidadão, que não respeita o próximo e descarta o lixo de forma irregular. Falta coragem e competência para quem dirige e cobrança por parte de quem sofre o prejuízo. Ou vamos continuar colocando a culpa na chuva?