Não queria falar de coisas tristes, mas a lama de Brumadinho invade meus pensamentos de tal forma, que não consigo me desligar.
Quando vem outro tema à cabeça, lá vem a lama de novo: pessoas e animais mortos ou banhados de barro, famílias esperando notícias de pessoas que nunca mais voltarão. Vejo a água do rio Paraopeba se tingindo de vermelho, peixes mortos às suas margens, índios Pataxós cantando em oração a Deus, pedindo de volta o rio puro, fonte de alimentação e vida.
Sinto que o Brasil ficou órfão de vez… A tragédia de Mariana se repete, com mais vidas ceifadas. Posto-me em oração por essas vítimas, mas as palavras não fluem. A mente e a alma estão paralisadas pela lama.
As imagens que tomam meus sentidos são fortes e seguidas por outras mais fortes ainda. Logo nos primeiros dias de um governo novo, que nos dá esperança de retomada de vida, somos assombrados por incêndios e outras calamidades no Ceará, partindo das facções criminosas nas cadeias. Ao mesmo tempo, assassinato em massa em Brumadinhos.
Pasmo diante de evidências sobre possíveis favorecimentos para concessões de licenças, possíveis propinas e até mesmo sabotagens. Ouço notícias sobre prisões dos engenheiros e outros responsáveis, sobre a ação ininterrupta de bombeiros que chegam de toda parte do Brasil, Militares de Israel e voluntários, mas nada me consola. O que há de verdade em tudo isso?
Ouço na televisão o porta voz da Vale, generoso pau mandado, falar sobre a doação de cem mil reais por cada vítima, aos familiares. Esse dinheiro dará novo sentido às suas vidas? Trará de volta cada marido, cada esposa, cada filho, cada mãe, cada vida que foi ceifada?
Pesquiso sobre o nome do dono da Vale, para saber se foi preso, e descubro (salve o pai Google!) o húngaro/americano George Soros, 88 anos, um dos 30 homens mais ricos do mundo, financista que entrou com R$ 100 milhões na compra da Vale. Só que ele, assim como os outros acionistas, não foram presos. Como sempre, prenderam os bois, mas não prendem o dono da boiada. Do alto do seu pedestal, assiste a tudo, impassível e inacessível, como se nada fosse com ele.
Vejo vídeos e reportagens sobre Soros, judeu que sobreviveu à ocupação nazista na Hungria com documentos falsos e mais tarde esqueceu sua própria origem, dando início a uma opressão cerrada aos judeus. Hoje é criticado por financiar movimentos e ONGS da esquerda, por meio da Open Society Foundations.
Em 2015, a fundação de Soros foi banida da Rússia, que a classificou como “indesejável” por causa de seu “risco para a segurança e a ordem constitucional” e, no ano passado, o governo da Hungria chegou a financiar outdoors que demonizavam George Soros. Um dos co-fundadores do Fórum Econômico Mundial, “Soros anunciou que irá investir uns poucos bilhões em sua fundação pessoal e espalhar mais caos pelo mundo!”, diz o site Diário do Brasil,
Vídeo do Youtube mostra o magnata globalista, que diz friamente: “Eu não posso e não olho para as consequências sociais do que eu faço. Estou lá para ganhar dinheiro. Não me sinto culpado por estar em uma atividade imoral que nada tem a ver com culpa…”
Desligo o computador e saio para arejar a mente com uma caminhada. Sinto que, por mais repetitivo ou controverso que seja, é sobre este assunto que tenho que escrever, pois só descobri agora (santa ingenuidade!) que Hitler está vivo, mora nos Estados Unidos, julga-se Deus e não é nem um pouco brasileiro… Mas pode ser manipulador e dono de grande parte de nossa pátria amada, Brasil!