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Mourão declarou que Brasil pode adotar ‘pequenas sanções’ à Venezuela
O vice-presidente Hamilton Mourão disse nessa quinta-feira (31) que o Brasil pode adotar “pequenas sanções” para aumentar a pressão para que sejam adotadas medidas sobre o agravamento da crise na Venezuela. Ele reiterou que o Brasil não vai intervir na política interna do vizinho.
Segundo ele, a possibilidade de bloqueio de bens de autoridades venezuelanas no Brasil “é uma solução que pode ser aventada”. “Podemos adotar essas pequenas sanções, mas não vamos cruzar uma linha que a gente sabe como começa, mas não sabe onde termina”, afirmou, ao destacar a posição do ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo.
Mourão acredita que a solução para a crise venezuelana está próxima. De acordo com ele, a indicação do desfecho é a decisão da União Europeia que reconheceu o deputado federal Juan Guaidó como presidente legítimo da Venezuela e recomendou aos países da região seguirem o mesmo sentido.
Para o vice-presidente, a questão venezuelana só será resolvida quando “as Forças Armadas venezuelanas se derem conta de que não dá para continuar da forma como está”. “Acho que está chegando [o fim do impasse]. As pressões estão cada vez maiores e o país está fechado em si mesmo. Acho que entenderam que chegaram a esse limite. Nós, militares, em todos os lugares do mundo, a gente entende que tem um limite até onde a gente pode ir”, afirmou.
Protesto
Quase uma semana após o rompimento da barragem de rejeitos de minério em Brumadinho, Minas Gerais, manifestantes se reuniram em frente ao Ministério do Meio Ambiente, em Brasília, para protestar contra o que chamam de ‘”desmonte” da pasta. Por volta das 11h30 dessa quinta-feira (31), o grupo ocupou a calçada e parte de uma das pistas da Esplanada dos Ministérios para denunciar “ameaças ao patrimônio natural e à vida da população”.
Segundo o movimento Maré Socioambiental, que organiza o ato, o Decreto nº 9.672/2019 e a Medida Provisória nº 870, aprovada em 20 de janeiro, são as principais portas de entrada para futuros danos socioambientais. O primeiro faz mudanças na composição e nas atribuições do Ministério do Meio Ambiente. Já a medida provisória, entre outros pontos, tira a competência da pasta sobre florestas públicas e a transfere para o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.