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Bolsonaro teme transição não pacífica entre Nicolás Maduro e Juan Guaidó
O presidente Jair Bolsonaro afirmou que o governo brasileiro acompanha com “muita atenção” os desdobramentos da crise na Venezuela. Ele admitiu que teme um processo de transição não pacífico entre o presidente venezuelano, Nicolás Maduro, e o interino, Juan Guaidó. Segundo ele, o Brasil “está no limite” do que pode fazer em relação ao país vizinho.
Comandantes militares de várias regiões da Venezuela vieram a público, na manhã dessa quinta-feira (24), para jurar lealdade ao presidente Nicolás Maduro, que reconhecem como chefe em exercício constitucionalmente eleito. “Juramos lealdade à pátria, à Constituição e às leis da República”, disse o general Manuel Gregório Bernal Martínez, comandante da região que reúne os estados de Mérida, Táchira e Trujillo, ao defender o presidente eleito Maduro.
Enquanto isso, Juan Guaidó é reconhecido como presidente interino e conta o apoio do Brasil, Estados Unidos, Argentina, Canadá, Chile, Colômbia, Costa Rica, Equador, Guatemala, Honduras, Panamá, Paraguai, Peru e Reino Unido.
Medo.
A assessoria do deputado federal Jean Wyllys (PSOL-RJ) informou nessa quinta-feira (24) que o parlamentar não tomará posse para o novo mandato. De acordo com a informação, ele tem recebido ameaças e, por isso, decidiu não assumir o terceiro mandato parlamentar.
A posse dos deputados federais eleitos está marcada para 1º de fevereiro. Jean Wyllys recebeu 24.295 votos na eleição de outubro. Em entrevista ao jornal “Folha de S.Paulo”, o político informou que pretende permanecer no exterior, onde irá atuar como professor.
Mudança
O ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, declarou nessa quinta-feira (24) que o governo não irá interferir na investigação sobre transações financeiras atípicas envolvendo o senador eleito Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) e ex-assessores dele na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro.
Moro disse, em entrevista no Fórum Econômico Mundial, em Davos, na Suíça, que a investigação que envolve o filho mais velho do presidente Jair Bolsonaro (PSL) está em fase preliminar e vem sendo conduzida normalmente pelos promotores do Rio de Janeiro.