
Complexidade: as pessoas poderiam resolver seus conflitos sem levantar os punhos
Oi, tudo bem? Meu nome é Mateus Alves Henrique, tenho 17 anos, sou estudante do Marciano e hoje vou falar sobre complexidade.
A complexidade é algo que o ser humano muitas vezes tem dificuldade em entender. Essa pode parecer uma forma simples de dizer isso, mas gosto de ir além. Um exemplo disso é o amor. É curioso como tantas pessoas vivem consumidas pelo ódio, esquecendo que o outro também sente, também tem problemas, também sofre, passou por momentos difíceis e tem sua própria história.
As pessoas poderiam resolver seus conflitos sem levantar os punhos, sem precisar destruir o outro para alcançar um objetivo. Poderíamos substituir isso pela empatia, ajudando o próximo, mesmo que ele esteja à nossa frente. Fique feliz com a conquista dos outros, espalhe alegria por onde for. Nunca sabemos o que alguém está passando. Então, diga “bom dia” a quem você ama, demonstre sem medo. Se algo der errado, fique feliz por ter tentado. O fracasso faz parte da vida. Viva cada dia intensamente, aproveite cada momento, aprenda a se perdoar e aceite que tudo tem um fim. Não podemos mudar isso, mas podemos viver com amor, reconhecendo nossos defeitos para enxergar melhor o brilho das nossas qualidades.
Enquanto o ser humano busca sempre mais, menos ele tem. Aprenda com o passado, viva o presente e respeite o futuro.
Ultimamente, tenho tentado demonstrar mais meus sentimentos, me entregar de verdade. Estou conhecendo uma garota incrível. Ela trabalha, estuda, tem um cabelo lindo, é charmosa e gosta das mesmas músicas que eu. Sinto que vai dar certo. Não tenho condições financeiras de comprar algo para ela, mas posso garantir que amar, eu vou. Se você é jovem, adulto ou adolescente, nunca tenha medo de demonstrar seus sentimentos. Quebre a cara, saia com o coração arrasado, mas saiba que, ao demonstrar o que sente, você vai se sentir mais leve e terá feito sua parte. Nem sempre tudo será correspondido, e está tudo bem.
Comecei a praticar boxe há cerca de oito meses, e foi uma das melhores decisões da minha vida. O boxe mexe com a gente de um jeito que não dá para explicar – só quem vive sabe. Esse esporte entrou na minha vida do nada, mas fez uma diferença enorme. Conheci pessoas incríveis, atletas com sonhos gigantescos, professores com os melhores conselhos e ensinamentos. O que a MMBoxe me proporcionou não dá para colocar em palavras. Só tenho a agradecer a esse esporte e às pessoas que fazem ele acontecer.
Viva sua vida, independentemente das suas condições ou da sua situação. Enxergue mais as coisas boas. As ruins vão e vêm, então não vale a pena se prender a elas – um dia você pode dar risada de tudo isso. Eu sou pobre, não tenho um tostão, poderia muito bem ficar triste, mas escolho me contentar e viver minha vida. Quando chegar a hora de trabalhar, eu trabalho. Mas, enquanto isso, quero aproveitar a vida, fazer as pessoas felizes e compartilhar com elas o que aprendi, aconselhá-las no que for possível.
Se você chegou até aqui, muito obrigado por ler meu texto. Saiba que você é incrível. Mude por você, não pelos outros. E, por último, vá viver.
Texto escrito pelo aluno Mateus Alves Henrique, estudante da Escola Marciano de Toledo Piza, sob curadoria de Gabriella Karoline Macedo Zimmermann e de Gabrielle Fernanda de Andrade, alunas da Escola Estadual Chanceler Raul Fernandes pertencente à Rede Camões de jornais escolares. O texto tem caráter pedagógico.
Foto: Divulgação