O Ministério da Saúde informou, nessa sexta-feira (11), que 1.462 vagas do programa Mais Médicos ainda não foram preenchidas.
O número representa 17,2% dos 8.517 postos de trabalho que foram abertos para substituir médicos cubanos, que encerraram o contrato com o governo brasileiro em 14 de novembro.
Na quinta (10), terminou o prazo para que médicos brasileiros com registro profissional no país se apresentassem nos locais onde escolheram atuar. Dos 1.707 que se inscreveram nesta etapa de seleção, 1.087 compareceram aos municípios escolhidos.
As 620 vagas que não foram ocupadas foram somadas a outras 842 que também não tinham sido preenchidas após o fim da primeira etapa, encerrada em 18 de dezembro.
O edital de seleção para o Mais Médicos, lançado no dia 20 de novembro, buscou selecionar profissionais brasileiros, com registro no país, para ocupar 8.517 vagas do programa. Dessas, 5.968 foram preenchidas na primeira etapa de inscrição. As 2.549 vagas restantes foram, então, oferecidas novamente a médicos com diploma brasileiro, na segunda etapa de seleção, que terminou nessa quinta (10).
RIO CLARO
Depois do anúncio do Ministério da Saúde de retirar os médicos cubanos do programa, Rio Claro perdeu quatro profissionais.
Demorou quase um mês para que médicos fossem encaminhados novamente ao município. Hoje, Rio Claro possui os quatro médicos no quadro da Fundação Municipal de Saúde.
CUSTO
Os profissionais do Mais Médicos recebem da União uma bolsa-formação (atualmente no valor de R$ 11,8 mil) e uma ajuda de custo inicial entre R$ 10 e R$ 30 mil para deslocamento para o município de atuação. Além disso, todos têm a moradia e a alimentação custeadas pelas prefeituras.