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*Transparência Agora!*
O caso investigado em Rio Claro serve como um alerta contundente sobre a importância da transparência pública. A *Operação Apropriação Cultural, deflagrada pelo Ministério Público de São Paulo (MPSP) em 6 de fevereiro de 2025, apura um suposto esquema de desvio de recursos públicos na área cultural do município, envolvendo o vereador **Dalberto Christofoletti (PSD), ex-secretário de Cultura, e um casal de empresários. Segundo as investigações, empresas teriam sido contratadas **sem licitação* pela Prefeitura de Rio Claro, recebendo cerca de *R$ 814 mil* entre 2022 e 2024. Parte desses recursos, destinados ao fomento da cultura local, estaria sob suspeita de irregularidades.
Esse caso, ainda em investigação, reforça a necessidade de transparência como princípio fundamental na gestão pública. Quando as ações do governo são realizadas às claras, com informações acessíveis e detalhadas sobre contratos, licitações e gastos, fica muito mais difícil que práticas irregulares passem despercebidas. Em Rio Claro, a ausência de licitações e a falta de fiscalização abriram espaço para questionamentos que poderiam ter sido evitados com um sistema de transparência mais robusto.
A transparência pública não é apenas uma questão de moralidade; é um direito do cidadão. Em uma democracia, o poder emana do povo, e é para o povo que os governantes devem trabalhar. Quando as informações são ocultadas ou dificultadas, a sociedade perde a capacidade de cobrar e participar ativamente das decisões que afetam suas vidas. O caso de Rio Claro mostra que, sem transparência, o risco de questionamentos e suspeitas aumenta exponencialmente. Empresas contratadas sem licitação e recursos públicos mal explicados só alimentam desconfiança e prejudicam a credibilidade das instituições.
A sociedade também tem um papel crucial nesse processo. Cidadãos bem-informados e engajados são capazes de fiscalizar e cobrar seus representantes. A imprensa, por sua vez, deve continuar atuando como fiscal, expondo irregularidades e pressionando por mudanças. No caso de Rio Claro, a operação do MPSP só foi possível graças ao trabalho de investigação e à coragem de buscar respostas. No entanto, não podemos depender apenas de operações policiais para garantir a lisura na gestão pública. A prevenção, por meio da transparência, é sempre o melhor caminho.
O caso investigado em Rio Claro é um lembrete de que a falta de transparência custa caro à sociedade. Enquanto recursos públicos são alvo de questionamentos, serviços essenciais como saúde, educação e cultura podem ficar prejudicados. A transparência não é um favor que o governo faz ao cidadão; é uma obrigação do Estado e um direito de todos. É hora de iluminar cada canto do poder público, garantindo que as ações governamentais sejam realizadas às claras, para todos verem. Só assim poderemos construir uma sociedade mais justa, onde a desconfiança e a impunidade não tenham espaço para se esconder.
*Transparência agora!* Porque só com luz é possível afastar as sombras da dúvida e garantir que o dinheiro público seja usado de forma correta e eficiente.
Foto: Divulgação