A ação de criminosos tem ocorrido em trecho da Avenida 11, próximo ao Rio Corumbataí, estrada que leva para o Sitinho e Campo do Coxo.
Segundo relatos, os bandidos fazem uma armadilha para conseguirem render as vítimas. “Eles colocam pedras no meio da estrada e ficam escondidos no meio do mato. Ao passar, a pessoa precisa descer do veículo para desobstruir a passagem e acaba sendo rendida e assaltada”, contou um dos moradores.
Outra moradora disse que a situação tem ficado cada vez mais complicada. “É muito sério o que está acontecendo, isso tem constrangido os moradores e fica difícil, pois temos que dar volta pela Nova Rio Claro devido a esses indivíduos ficarem assaltando. Meu vizinho, na quinta-feira (3), em plena manhã, foi rendido”, contou a mulher que, por medo, prefere não ser identificada.
Dessa vítima levaram um celular e R$ 400.
De acordo com os relatos e informações, já foram muitos roubos, porém, as vítimas acabaram não registrando boletim de ocorrência. Procurado pelos moradores, o vereador Rogério Guedes fez a orientação.
“Para que haja estatística e possamos cobrar mais ação, é necessário que a população registre as ocorrências, pois os setores de segurança trabalham com base nos números”, alertou o vereador, que também fez um requerimento após acompanhar o drama dos sitiantes que residem na região e passam diariamente pelo trecho.
“Estamos solicitando intensificação do patrulhamento, tanto da Polícia Militar quanto da Guarda Municipal, porque está crítico”, afirmou o vereador.
Uma das entrevistadas solicita ainda manutenção no local. “Como o mato na beira da estrada está muito alto, tem como eles se esconderem, teria que cortar e limpar para ajudar”, apontou.
De acordo com as declarações, as ações dos bandidos começaram no meio do ano passado. “Na época, a polícia foi acionada, os indivíduos até trocaram tiros e deu uma parada. Agora, os bandidos voltaram a agir”, contou a entrevistada.
O medo só tem aumentado. “Pedimos mais segurança e atenção para a região. E quando começarem as aulas? Os ônibus passam por esse trajeto e se eles resolvem abordar? Como ficam nossas crianças?”, lamentou a moradora da região há 24 anos.
O vereador Rogério Guedes faz também outra recomendação. “Caso perceba alguma coisa obstruindo a estrada, não pare e tente voltar para não ser vítima”, salientou.