Operação coordenada pela promotoria de justiça do meio ambiente investigou na tarde de ontem denúncia sobre mortandade de peixes no Rio Corumbataí por poluição. Integravam a força tarefa especialistas dos órgãos Secretaria do Meio Ambiente, Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb), Defesa Civil e Polícia Ambiental.
No vídeo, que circulou nas redes sociais, o denunciante mostrava peixes mortos no leito do rio e atribuía aos efluentes de empresas da região. A reportagem do Diário do Rio Claro percorreu às margens do afluente Ribeirão Claro e posteriormente o Rio Corumbataí, e foram constatados pescadores que não observaram as irregularidades apontadas na gravação.
No local, a equipe conversou com o cabo Donizete, da Polícia Ambiental e que acompanhava as diligências. De acordo com ele foi constatado um peixe morto que foi recolhido junto com amostras da água para análise. “Crime houve, só precisa ser apurado”, destacou o policial ao informar que o material coletado será analisado pela Cetesb.
Ao Diário do Rio Claro, o agente fiscal Alberto Merino reiterou que a força tarefa percorreu os trechos apontados ao longo de todo o rio. De acordo com o agente, a empresa citada na gravação da denúncia foi vistoriada e não foi encontrada qualquer prova que a ligasse ao crime. “As profissionais da Cetesb, sendo uma bióloga e outra engenheira ambiental e civil, descartaram ligação da empresa citada com o crime ambiental cometido”, reforça.
Merino destaca ainda que a distância entre o rio e as empresas da região é grande para o descarte irregular de efluentes, mas reforçou que as análises serão realizadas para apuração do crime.