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Governo vai revisar contratações e demissões de comissionados
O governo federal vai revisar as contratações e demissões de funcionários públicos comissionados, bem como a movimentação financeira dos ministérios nos últimos 30 dias. O anúncio foi feito pelo ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, após a reunião do presidente Jair Bolsonaro (PSL) com sua equipe ministerial nessa quinta-feira (3) pela manhã. Segundo Onyx, os ministros terão de apresentar um relatório com o fluxo das contratações, demissões e transferências, assim como da movimentação financeira.
“Verificamos que houve uma movimentação incomum de exonerações e de nomeações, nos últimos 30 dias, assim como houve uma movimentação incomum de recursos destinados a ministérios, também nos últimos 30 dias”, afirmou o ministro. Diante desse cenário, a orientação de Bolsonaro foi que os ministros façam uma revisão “pasta por pasta” da movimentação no mês passado. “Particularmente dos últimos 15 dias, porque o alto volume da movimentação financeira causou estranheza.
O presidente quer um relatório de cada um para ver para onde foi o dinheiro, por que foi feito e se tem suporte para ter sido feito”, disse. Antes da posse de Bolsonaro, a equipe de transição havia anunciado a revisão dos atos normativos e das medidas editadas nos últimos 60 dias do governo anterior. A orientação estava na Agenda de Governo e Governança Pública, apresentada no dia 27 de dezembro. A intenção era avaliar a “aderência” das iniciativas aos compromissos do governo Bolsonaro.
Senado
O presidente do PSL, Luciano Bivar (PE), anunciou nessa quinta-feira (3) a pré-candidatura do senador eleito Major Olímpio (PSL-SP) à presidência do Senado. A decisão foi sacramentada depois de uma reunião da bancada eleita na Câmara, em Brasília. Olímpio, que atualmente é deputado federal e se elegeu senador, disse que o convite do presidente da legenda foi feito durante a posse do presidente da República, Jair Bolsonaro, na última terça-feira (1º).
O parlamentar afirmou que, até então, tentava articular nos bastidores a união de partidos em torno de um candidato de outro partido. “Até então, todos sabem que a minha articulação pelo PSL, junto aos senadores, era justamente na busca da união de candidaturas pré-colocadas, principalmente as candidaturas do Davi Alcolumbre, do Tasso Jereissati, do Alvaro Dias, do Esperidião Amin. E agora, com essa missão do partido, eu me coloco como mais uma dessas opções, prosseguindo nesse processo de agregação e de fortalecimento para termos uma candidatura sólida com chance de vitória para a Presidência do Senado.”
Ignorância
Em vídeo que circulou na quarta-feira (2) em redes sociais, a ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos, Damares Alves, afirmou que o Brasil está em “nova era” em que “menino veste azul e menina veste rosa”. “Meninos vestem azul e meninas vestem rosa”, gritava efusivamente ao apresentar a tônica de que o novo governo será intolerante com as diferenças. Ao final da fala, a ministra foi aplaudida pelo público que a cercava em uma sala. Não é possível identificar o local.
No início do vídeo, pessoas que acompanhavam a ministra pediram silêncio. “Deixa a ministra falar”, afirma um dos presentes. No currículo de Damares Alves consta que ela é educadora e advogada. Ela foi assessora parlamentar no gabinete do senador Magno Malta (ES), um dos principais aliados do presidente Jair Bolsonaro.