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Ministro da Defesa diz que vai trabalhar para evitar conflitos
Ao assumir o Ministério da Defesa, o general Fernando Azevedo disse que a atuação da pasta será para garantir a paz, evitar conflitos e o uso da violência. No entanto, Azevedo também defendeu mais recursos para a modernização das Forças Armadas para “dissuadir eventuais aventuras”. “A missão que assumo como ministro da Defesa é um desafio. Vou precisar da ajuda de todos. São tempos difíceis, tempos de escassez.
“O propósito do Ministério da Defesa é garantir a paz, para que cada brasileiro possa fazer escolhas e construir suas próprias vidas. Evitar conflitos exige atitude de prevenção, capacidade para antecipar soluções e competência para minimizar potenciais hostilidades”, afirmou na cerimônia de transmissão de cargo, realizada no Clube do Exército, em Brasília. O presidente Jair Bolsonaro (PSL) participou da cerimônia e em breve discurso afirmou que os brasileiros querem hierarquia, ordem e progresso e defendeu a atuação das Forças Armadas.
“A situação que o Brasil chegou é uma prova inconteste de que o povo, em sua grande maioria, quer hierarquia, quer respeito, quer ordem e quer progresso. Nós queremos o bem para o Brasil. Mas, do que defender a pátria, o que nós queremos é fazer essa pátria grande, e só faremos se tivermos do nosso lado equipe onde todos conversam entre si, onde não há ingerência político-partidária, que lamentavelmente, como ocorreu nos últimos 20 anos, levou à ineficácia do Estado e nossa triste corrupção”, disse Bolsonaro
Ilegal
O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), fez duas nomeações ilegais no seu primeiro dia de governo. As nomeações de Fernando Capez para o Procon e de Jorge Damião para o Memorial da América Latina não seguiram os trâmites convencionais e deverão ser anuladas nesta quinta-feira (3). Tanto o Memorial quanto a Fundação Procon possuem leis que determinam que cabe aos conselhos dos ógãos encaminharem ao Executivo uma lista tríplice com os nomes dos pretendentes aos cargos.
O governador deve definir o nome com base nas listas tríplices, mas o rito não foi cumprido. A assessoria de imprensa do Palácio dos Bandeirantes informou, por meio de nota, que “os atos serão tornados sem efeitos uma vez que a Assessoria Técnica não cumpriu o rito que determina os estatutos das fundações”.
Mudança
A advogada e pastora evangélica Damares Alves assumiu nessa quarta-feira (2) o cargo de ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos. No discurso, afirmou: “o Estado é laico, mas esta ministra é terrivelmente cristã”. Damares Alves é educadora, advogada e foi assessora parlamentar no gabinete do senador Magno Malta (ES), um dos principais aliados do presidente Jair Bolsonaro. Ela nasceu no Paraná, mas mudou-se aos seis anos para o Nordeste, onde morou em Alagoas e na Bahia.
O Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos foi criado por Bolsonaro. Caberá à pasta coordenar as políticas e as diretrizes destinadas à promoção dos direitos humanos. A pasta vai atuar em temas como: direitos da mulher, da família, do idoso, da criança e do adolescente, da pessoa com deficiência, do índio e das minorias. A pasta terá oito secretarias e 12 conselhos ou comitês. A Secretaria Nacional de Políticas para as Mulheres e a Secretaria Nacional de Políticas de Promoção da Igualdade Racial, que tiveram status de ministério nos governos Lula e Dilma, ficarão vinculados ao ministério comandado por Damares Alves.