Chegou, chegou, chegou afinal que o dia do GP de São Paulo chegou!
Já lá se vão sete meses que a F1 andava apenas pelas bandas do Hemisfério Norte e até que enfim aportou aqui no Hemisfério Sul! Mais uma vez justamente em São Paulo, uma cidade, digamos assim decididamente Formula 1!
Formula 1 porque é diferente e a expressão máxima na sua categoria de cidades, Formula 1 porque é também exclusiva e apaixonante (lembrem-se sempre que a F1 é privilégio de apenas 10 Equipes e 20 Pilotos) com a sua capacidade de encantar e ser sonhada por tantos que aqui (claro que já estou em São Paulo) moram, visitam ou escolhem para fazer fama, fortuna e sucesso.
A Formula 1 é apenas mais uma cidadã do mundo que não poderia deixar de fazer a sua reverência e marcar ponto em São Paulo
São Paulo, palco Ferrari?
Dos 150 metros de altitude do GP de Austin, aos 2200 metros de altitude do GP de CDMX (como os mexicanos se referem à sua querida Ciudad de Mexico) só deu Ferrari. Dominado em todas as oportunidades que teve e já passando a RedBull também no Campeonato de Marcas! Será que nos 750 metros de altitude da capital Paulista os carros de Maranello vão estraçalhar outra vez?
Ou a McLaren e principalmente o Oscar Piastri vão aproveitar as duas oportunidades para mostrar que além de serem bons em arrumar patrocinadores e começarem uma recuperação fantástica no Campeonato são capazes de levar a tarefa a cabo?
São Paulo, mais de Mexico?
O GP nas alturas mexicanas mostrou uma F1 disputada dentro e fora da pista, com a FIA (lembro sempre a todos que é Federação Internacional do Automóvel!! E não do Automobilismo) continuando a queda de braço com o Max Verstappen.
O Max exagera muitas vezes e a FIA está disposta a ser mais dura com suas decisões. O Lando Norris, espremido no meio dessa luta do rochedo contra o mar, ainda precisa ser mais arrojado quando encurralado pelo Max que aproveita da situação para manter o seu bullying em dia.
A Mercedes vai colhendo as migalhas que sobram e o Russell Reclamão ainda teima em ser derrotado pelo Hamilton desmotivado.
O Tsunoda e o Albon, agora que têm companheiros de equipe mais qualificados (Lawson e Colapinto, respectivamente), nos brindaram com uma sequência de erros e batidas.
A Haas vai surfando na boa fase dos motores Ferrari e a Red Bull tarda em resolver de uma vez por todas a situação do Perez.
Sobre a Alpine não sei o que dizer, sobre a Sauber não tem o que dizer, sobra a Aston Martin que bem… essa merece um capítulo à parte.
São Paulo, fim dos cabeças-duras?
A chegada dos jovens pilotos às equipes de F1, sempre com ótimos desempenhos, mostrou que mudar, mais do que ser positivo, é definitivamente preciso. A Aston Martin talvez seja a última e insistente exceção que teima em manter (do Stroll não vou nem falar, porque em questões familiares não me meto) um Fernando Alonso visivelmente abatido desde o GP de Monaco. Magro, abalado fisicamente e com desempenhos abaixo do seu talento anterior, não aguentou nem 15 voltas no GP do México.
O que aconteceu na classificação da Sprint Race ontem à tarde?
Foi a primeira amostra do que Interlagos vai trazer como espetáculos neste sábado e amanhã domingo. Saem especulações desmedidas e entram as duras verdades!
O Alonso, mesmo se dizendo recuperado, já ficou de fora desde o primeiro SQ2. Tsk, tsk! Já a McLaren resolveu dar as cartas e fez a dobradinha da ponta (Piastri e Norris), Ferrari em 3º e 5º separados pelo Verstappen.
Quando chegará a nossa vez?
Mais uma vez sofreram as esperanças do nosso Felipe e de toda a torcida brasileira que gostariam que o título dessa coluna fosse; “Drugovich estreia na F1 no GP de São Paulo!!” Vamos ter que ter paciência, quem sabe na 2ª feira chegue alguma notícia boa se não do campo do Drugovich, por parte do campo do Gabriel Bortoleto. Tem Sauber no futuro?
Eu vou estar em Interlagos ao vivo o final de semana inteiro e volto na semana que vem para contar todos os detalhes! Até lá!
Horários
Sábado, 2 de novembro
Corrida Sprint: 11h
Classificação do GP: 15h
Domingo, 3 de novembro
Corrida: 14h
Por Ticiano Figueiredo / Foto: Divulgação