“Nada está presente na política de um país, sem que antes esteja presente na sua literatura” – Hugo von Hofmannsthal, poeta holandês.
A diferença da minoria corporativa dominante que manda no mundo, ou pensa que manda, para nós, é que eles são, eles podem e nós, apenas pretendemos.
Essa é a nossa ilusão. E eles nos convenceram – desde tempos imemoriais – a vivermos disso.
Para eles a realidade e a verdade, para nós, a promessa que jamais se cumpre. Para eles, o banquete. Para nós, a migalha, catada no chão, esburacado e sujo, em meio aos porcos.
Para entendermos isso melhor, precisamos sair da prisão dos livros dito sagrados. Pensar mais além, para enxergar mais além.
A melhor maneira de esconder alguma coisa é torna-la visível a todos. Porque o que é visto por todos, não tem valor aos olhos humanos. Mas, os olhos humanos, por sua natureza, não pode ver tudo. Não é na superfície da forma que está a verdade, é no seu interior, no seu conteúdo, naquilo que só pode ser visto pelos olhos do espírito.
Aprisiona-se o corpo, o ser, que é humano, mas, não o espírito, que é livre e imortal e capaz de aprender e agir ao infinito.
Já nos foi dito que, antes de tudo e mais que tudo, precisamos buscar o reino de Deus. Ora, Deus, a Força Criadora e Mantenedora de tudo e de todos, presente e atuante por toda parte é imaterial, logo, o seu reino, usando a linguagem figurativa, não é feito de coisas materiais.
A matéria não é o fim pelo qual se vive, é o meio através do qual se vive temporariamente, na condição humana, que, para nós, espíritos, tem finalidade educativa tão somente.
Por isso se diz: Sábio é o homem que compreende que o dinheiro está a seu serviço e não ele a serviço do dinheiro.
Tudo o que nós, espíritos temos, é nossa individualidade, nossa liberdade, nossa inteligência infinita, nossas qualidades e defeitos morais. Isso temos, isso aperfeiçoamos e isso levamos para onde quer que caminhemos, qualquer que seja essa direção.
Logo, o reino de Deus, é feito disto: das coisas de valor espiritual. E porque não pensamos como espíritos que somos, porque nos falta coragem, porque estamos presos a ilusão de finitude e permanência, não enxergamos e não entendemos isso.
Enxergar e entender essa verdade significa a nossa liberdade. As informações de que precisamos para sairmos desta prisão já nos foram trazidas pelos canais que a ignorância, o orgulho e o egoísmo, que movem a minoria corporativa dominante não tem acesso, não podem impedir que funcione, que são o nosso pensamento e nossos sentimentos, os quais, sempre que conectados com planos vibratórios mais elevados, são como o escudo e a espada invencíveis, a serviço de nós, espíritos bem intencionados, aspirantes à liberdade e dispostos à evolução.
Tenhamos olhos de ver para que possamos ter asas para voar. “Tudo posso naquele que me fortalece”. Luz e paz para todos.
Por Geraldo Costa Jr. / Foto: Reprodução Internet