Em 2024, o Grito dos Excluídos e Excluídas celebra 30 anos de existência e resistência, a partir do lema: “Todas as formas de vida importam. Mas quem se importa?”. O lema deste ano, um questionamento crítico, convida à reflexão sobre o cenário socioeconômico atual que tem gerado conflitos, aumentando a desigualdade social extrema e que é responsável pela crise climática.
Neste sábado (7) haverá manifestações por todo o país. Em Rio Claro, será realizada uma atividade solidária com arrecadação de alimentos e materiais de higiene e limpeza organizada pela Sociedade São Vicente de Paulo (vicentinos), Cozinha Solidária, Prateleira Solidária e Marmita do Terço.
A comunidade pode colaborar doando os produtos nos pontos de coleta nas lojas dos supermercados Examine (Av. Saburo Akamine, Rua 14 e Estrada dos Costas), Covabra (Rua 8, Santana) e Brasil Frios (Av. Brasil e Av. 12com Rua 4).
O Grito nasceu na 2ª Semana Social Brasileira da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e durante estas três décadas tem atuado para a articulação popular, denunciando as desigualdades históricas e defendendo a vida em primeiro lugar.
Desde 1995, o Grito dos Excluídos e Excluídas é realizado no dia 7 de setembro, com a proposta de superar um patriotismo passivo em vista de uma cidadania ativa e de participação na construção de uma nova sociedade que seja justa, solidária e fraterna. Nesta semana da pátria todos os gritos de injustiça dos povos da cidade, do campo, das florestas e das águas ressoam pelo país.
A organização do movimento em Rio Claro defende uma sociedade baseada na cooperação, solidariedade e amor ao próximo, e isso demanda mudança de posturas. “O Grito dos Excluídos nos convida a imaginar um mundo diferente, onde a vida seja valorizada e exista uma justa distribuição de renda. A partir desse pensamento, podemos nos organizar e lutar por uma sociedade que garanta direitos básicos a todos, como moradia digna, educação de qualidade, saúde pública universal e gratuita, e o pão nosso de cada dia. Para isso, a melhor forma é fortalecermos juntos os movimentos sociais e construir redes de apoio para conquistar a fraternidade entre os povos”.
Por Redação DRC / Foto: Divulgação