Não se constitui em novidade para milhares e milhões o problema do trânsito nas cidades, levando em consideração a facilidade de compra e grande oferta de veículos, tornou-se o número deles de tal forma que as vias públicas chegaram ao patamar de não suportar o congestionamento dessas conduções que transitam diariamente em todo o país.
Importante salientar que expressões diversas são utilizadas nos grandes centros urbanos, em função do inevitável número de veículos que provoca toda essa emaranhada situação todos os dias. Nessas condições, a população, sempre que pode, opta por utilizar seu meio de transporte particular em vez de se utilizar do transporte coletivo.
É evidente que o transporte público, às vezes, apresenta-se com problemas e, nessas condições, acarreta nos grandes centros situações constrangedoras a todos que necessitam desse meio de transporte, aqueles que não têm condições de aquisição de conduções próprias.
Saliente-se que o transporte público ainda não atingiu o ponto ideal e uma boa parte da população concorda, em vista dos atrasos, além de poucos veículos, ocasionando superlotação, entretanto, soluções devem ser colocadas em prática para melhoria desse aspecto.
Para uma efetiva melhora na modalidade, governos estaduais, federais e municipais deveriam investir em melhores prestações de serviço, aumentando o número de pessoas a utilizar esses transportes com a diminuição do número de veículos particulares nas vias e, com a criação de projetos e conscientização do uso de veículos próprios, evitaria a emissão de gases poluentes, um dos males que atinge de perto a saúde da população.
Afinal, quem nunca perdeu tempo em uma fila de trânsito? Esse é, certamente, um dos problemas caóticos de nosso país. Nessas condições, afeta igualmente ricos e pobres, não importa se o cidadão está dentro de um ônibus ou em condução mais adequada, a maior parte dos moradores de cidades brasileiras perde seu tempo tentando se deslocar de centros de cidades.
O excesso de veículos causa irritação e cansaço nas pessoas, além do fato de que o trânsito atravancado causa prejuízos de ordem econômica e social, portanto, os engarrafamentos têm seu custo, pois, afinal, o tempo gasto neles poderia ser utilizado nas atividades produtivas.
Tendo em vista o que narramos até aqui, estima-se que a cidade de São Paulo e do Rio de Janeiro custam 98 bilhões por ano, tanto pela queda de produção não concretizada, quanto pelos gastos adicionais com combustível. Calcula-se também que os moradores de grandes cidades passam em média o mês inteiro todos os anos dentro de um automóvel.
A circulação de veículos em metrópoles como São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Salvador ou em qualquer uma das grandes cidades brasileiras é um problema de difícil solução a curto e nem mesmo a longo prazo, porque a situação é complexa e delicada. As notícias diárias sobre os imensos congestionamentos que ocorrem na cidade de São Paulo demonstram que o problema atingiu o patamar máximo, no qual se refere às impossibilidades práticas de deslocamento de pessoas de um modo geral.
As montadoras, por sua vez, não podem parar e o número de veículos vai se tornando uma bola de neve, contribuindo de uma forma decisiva com o congestionamento em todas as ruas e avenidas de cada cidade. Eis aí, portanto, o ponto em que se encontra o trânsito nas cidades brasileiras, mormente naquelas de grande porte.
É de se esperar uma nova mentalidade por parte do governo em nível Federal e, das autoridades competentes, algumas fórmulas para minimizar o problema enfocado.