Felipe Nasr deixou a Fórmula 1 no fim de 2016 e migrou para as corridas de Endurance em 2018, quando ganhou seu primeiro título no IMSA Sportscar. O brasileiro se firmou no certame americano e, embora tenha reconhecido o bom momento do Mundial de Endurance, destaca que não se vê mudando de categoria — ainda que sua equipe, a Porsche Penske, dispute as duas modalidades. O motivo é o apreço pelo que faz atualmente.
A Porsche Penske disputa o Mundial de Endurance e o IMSA SportsCar e está liderando o Mundial de Pilotos nas duas categorias. Nomes como Kévin Estre, Matt Campbell, Frédéric Makowiecki e Laurens Vanthoor — que são titulares da equipe em tempo integral no WEC —, disputaram algumas corridas na categoria americana em 2024.
Nasr fez o movimento inverso e disputou as 24 Horas de Le Mans em 2024. Apesar da experiência na principal prova do Endurance e de reconhecer o grande momento do WEC, que está em expansão e conta com nove marcas na classe principal, o brasileiro afirmou que é “muito fã” do IMSA SportsCar e, no momento, não se vê mudando os rumos da carreira.
“É um momento importante para o endurance; estamos vivendo o momento de ouro da categoria. Finalmente chegaram a uma proposta bem atrativa para as montadoras e continuamos vendo interesse de outras marcas querendo entrar na competição. É uma oportunidade única para todo mundo que está envolvido e acho que só tem a crescer. Estamos vendo essa ascensão e o retorno do Brasil ao calendário é muito importante”, contou Felipe.
“Do lado pessoal, sou muito fã do IMSA, pela dinâmica da prova e do regulamento que é diferente. E também pelo ambiente das provas americanas, acabam sendo um show. É altamente profissional, mas também tem um lado bem humano. As corridas se tornam mais atrativas para pilotos e público”, destacou Nasr.
Por E. Cortez / Foto: Instagram