Fale que você já não ficou esperando por um beijo ou, quem sabe, um simples olhar, meio assim, de lado, já saindo, indo embora… como diz a música.
Amanhã, comemora-se o dia dos namorados. Data especial para muitos. Dia de matar saudade, de renovar esperanças, de dar presentes. Dia de tudo um pouco. Tudo, o que diz respeito e se relaciona às coisas do amor ou da paixão.
Dia de causar surpresa, com um gesto diferente, inesperado e muito, muitíssimo agradável. O namoro é a parte gostosa da relação à dois. Porque permite a coexistência pacífica da realidade objetiva da vida e da esperança, chama ardente que mantém o coração aquecido e cheio de vida.
Quem namora é pra casar. Diziam os de antigamente. Namora porque gosta. Pronto. E precisa mais? Vai ficando. Um dia, dois, uma semana, um mês, dois meses, quem sabe e vira até um ano. E aí serão dois os motivos ao invés de um pra dar presente e renovar promessas num dia tão especial e tão bonito como o de amanhã.
Seja sincero, leitor atento e generosa leitora, que me acompanha neste café matinal, percorrendo as páginas do jornal Diário Responda: Você se lembra da sua primeira namorada, do primeiro namorado? E aí, se lembra?
E que sensação isso lhe causa, já passado tanto tempo? Ele ou ela, não importa quem seja ou como seja, ainda continua sendo aquela figura agridoce que surge vez por outra na sua lembrança, quando ouve certa música, ou presencia uma certa situação que lhe remete à alguma lembrança dos momentos agradáveis na companhia dele ou dela? Diga que sim; diga que não.
Enquanto escrevo estas linhas, ouvindo aquela música, com minha gata no colo, fico a pensar: Por que os namoros terminam? Divergência de opiniões? Metas profissionais inconciliáveis? Ou a constatação de que, aquilo que se imaginava para sempre, não foi além do período que as flores colhidas exalam perfume no jarro com água pela metade, antes de murcharem?
Não importa. Se você namora, curta esse dia. Faça o seu melhor, por ele ou por ela. Cause momentos que se tornarão lembranças inapagáveis na memória afetiva de alguém.
E se não namora, tudo bem, não desanime, a vida é sábia, e vai se encarregar de surpreender-te em algum momento, em algum lugar e por algum motivo.
A vida é bela e pra ser vivida com paixão, afeto e esperança. E uma das coisas mais belas que a vida proporciona é o namoro, o encontro de dois seres que se gostam e, que, talvez, se aprendam a dizer: eu te amo. – Quem sabe…
Por Geraldo Costa Jr. / foto: Imagem ilustrativa/Reprodução Internet.