Menor de idade que matou a própria família diz que assassinou a irmã para ela não impedir que ele matasse a mãe
O adolescente que assassinou a própria família no último dia 17 em São Paulo, disse que tinha um bom relacionamento com a irmã, mas a matou para que ela não o impedisse de acabar com a vida da mãe deles. Conforme as investigações, o jovem disse que a mãe chegaria em casa no fim do dia e ele não conseguiria neutralizar a irmã até lá, então a matou.
A arma usada pelo rapaz era do pai, que era integrante da GCM (Guarda Civil Municipal) de Jundiaí. Ele atirou contra o pai pelas costas, por volta das 13h. A irmã que estava no piso superior da casa ouviu, foi até a cozinha e gritou ao ver o corpo do pai. Então, o adolescente atirou nela, atingindo-a no rosto. Ela morreu no local.
A mãe chegou logo depois das 19h e foi morta por ele assim que entrou e viu o corpo do marido na cozinha. Os policiais que investigam o caso dizem que o adolescente não demonstra arrependimento. O celular dele foi apreendido para se apurar se ele agiu sozinho e as investigações prosseguem para entender a motivação e detalhes da dinâmica da verdadeira chacina.
PF prende um homem por abuso sexual infantojuvenil em São Paulo
A Polícia Federal deflagrou, nesta terça-feira (21/5), a Operação Élpis 10 em combate ao abuso sexual infantojuvenil, em Sertãozinho/SP. Na ação, um homem foi preso em flagrante pelo armazenamento e compartilhamento de arquivos de abuso sexual infantojuvenil.
Além disso, foram cumpridos dois mandados de busca e apreensão na residência e no endereço comercial do investigado. Diante dos fatos, o homem foi levado à Delegacia da Polícia Federal em Ribeirão Preto/SP. As penas, somadas, podem chegar a dez anos de prisão. As investigações seguem em andamento.
Governo de SP publica edital para ampliar uso de câmeras corporais na PM
O Governo de São Paulo publicou nesta quarta-feira (22) o edital para a contratação de 12 mil novas câmeras operacionais portáteis (COPs). O número representa um aumento de 18% no número de equipamentos disponíveis hoje para os agentes de segurança. As câmeras terão novas funcionalidades, como reconhecimento facial, leitura de placas de veículos, melhoria na conectividade, com possibilidade de transmissão ao vivo, entre outras inovações, diferentemente das atuais COPs.
Conforme a Secretaria da Segurança Pública (SSP), a expectativa é que esta licitação gere uma economia entre 30% a 50% para o Tesouro Estadual em relação ao contrato anterior. Se antes cada câmera custava cerca de R$ 1 mil, com o novo edital para a compra dos equipamentos, o valor deve cair para R$ 500. Entre as funções que estão na especificação técnica do contrato destaca-se a integração do equipamento com o Programa Muralha Paulista, com capacidade para identificação de foragidos e placas de veículos roubados ou furtados.
Além disso, haverá a possibilidade de compartilhar os registros de áudio e vídeo automaticamente com o Ministério Público, o Poder Judiciário e demais órgãos de controle, seguindo as regras estabelecidas pela Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD). O armazenamento de imagens será aprimorado, bem como as baterias, já que agora o novo edital exige que cada equipamento possua um outro equivalente para recargas, processamento e uploads de arquivos.
Com ferramenta de áudio bidirecional, as câmeras acopladas aos uniformes dos policiais permitirão que eles solicitem apoio durante as ações. Devido à transmissão ao vivo, o Centro de Operações da Polícia Militar (Copom) também poderá acionar outras equipes de apoio quando achar necessário, antes mesmo que os policiais precisem solicitar.
O secretário da Segurança Pública, Guilherme Derrite, destaca que com as novas funcionalidades, os equipamentos não servirão somente para fiscalização e controle, mas como “aliados” da corporação e da sociedade. “Será um auxílio nas investigações futuras de qualquer tipo de crime”, ressalta. “Várias empresas já possuem capacidade tecnológica para atender essa demanda, que visa ampliar as funcionalidades da câmera corporal.”
As COPs adquiridas por meio dos contratos anteriores, serão devolvidas à empresa que ganhou a licitação na época. Porém, se necessário, a PM vai renovar o acordo para manter essas câmeras em funcionamento até o término da nova licitação, para que não haja a interrupção no uso das câmeras.