Por todo o Brasil se espalham e se multiplicam iniciativas para arrecadação de doações em prol das milhares de vítimas das enchentes ocasionadas por chuvas sem precedentes em quase todo o estado do Rio Grande do Sul.
É a maior tragédia natural da história do estado gaúcho. Até o fechamento desta matéria já eram oficialmente contabilizados 83 mortos, 111 desaparecidos, 291 feridos, e milhares de pessoas desalojadas ou desabrigadas.
394 dos 496 municípios, ou seja, mais de 70% das cidades gaúchas foram afetadas pelas chuvas intensas e pelas enchentes e alagamentos, que ocasionaram a destruição de centenas de pontos de estradas, pontes e outras estruturas.
Parte da capital Porto Alegre está debaixo d’água com comunicação, abastecimento de água e energia elétrica, bem como transportes comprometidos.
Enquanto isso, ações como a iniciada pela Transportadora Adrielly Transportes, de Rio Claro, buscam aliviar o sofrimento das vítimas, que precisam, principalmente, de água potável, alimentos não perecíveis, roupas, calçados, cobertores, itens de higiene pessoal e limpeza.
A arrecadação já começou entre os próprios funcionários mas toda a população de Rio Claro pode ajudar, levando as doações à sede da transportadora, na Estrada Municipal, 1200, Jardim Novo, ao lado do Condomínio Conpark.
“Nossa meta é enviar uma ou mais carretas com as doações até a próxima segunda-feira. Se tivermos muitas doações enviaremos duas carretas”, explica Patrícia Franzatto, analista de RH da transportadora.
O governo do Rio Grande do Sul, que decretou estado de calamidade pública disponibilizou uma chave pix oficial para receber contribuições em dinheiro. A chave é o CNPJ 92.958.800/0001-38, em nome de SOS Rio Grande do Sul, Banco Banrisul.
Foto: Agencia Brasil