O que fazer com aquele medicamento que passou da data de validade ou que sobrou depois do tratamento realizado?
O assunto é dúvida frequente dos cidadãos que, muitas vezes, descartam o material no lixo comum, causando problemas para a saúde e para o meio ambiente. “Restos de medicações sem o destino correto podem ocasionar, por exemplo, o uso inadvertido por outras pessoas, resultando em reações adversas graves e intoxicações”, destacou o farmaceutico responsável da drogaria Total Anjo Miguel, Márcio José Batista.
De acordo com ele, os medicamentos ocupam o primeiro lugar entre os agentes causadores de intoxicação. Outro ponto abordado é o risco ao meio ambiente, uma vez que o descarte irregular provoca contaminação da água, solo e animais.
COMO PROCEDER
Batista explica que existem diversas iniciativas voluntárias que permitem o descarte de forma segura de medicamentos vencidos ou sobras de tratamentos, além de suas embalagens e de objetos perfurocortantes usados para ministrá-los.
“Nós realizamos essa coleta voluntária. Basta trazer até a farmácia, localizada na Avenida 32, esquina com a Rua 2-A, na Vila Saibreiro”, afirma ao lembrar que, desde 2009, um regulamento da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) possibilita que farmácias e drogarias participem de programas voluntários de coleta de resíduos de medicamentos.
Ele lembra ainda que o cidadão deve se informar nas farmácias de sua região se os estabelecimentos participam de algum programa. “Caso positivo, basta pedir orientação nesses estabelecimentos de como deve proceder”, enfatiza.
VISA
O gerente da Vigilância Sanitária (Visa), Agnaldo Silva, orienta que os cidadãos que querem realizar o descarte correto podem também procurar o departamento de resíduos sólidos do município. O telefone para informações é o 3522-1997 ou 3522-1980.