A morte do brasileiro Gil de Ferran, na tarde de sexta-feira, pegou a todos de surpresa e deixou de luto o automobilismo. Aos 56 anos, o ex-piloto sofreu uma parada cardíaca enquanto dirigia na Flórida, nos Estados Unidos.
O brasileiro estava pilotando no circuito privado “The Concours Club”, na Flórida, quando sofreu um mal súbito.
Os problemas de Gil começaram entre 14h e 15h (entre 17h e 18h do horário de Brasília). Gil estava acompanhado do filho Luke e do amigo e piloto de GT, Ozz Negri.
Ele conseguiu parar o carro e foi ressuscitado no local, sendo transportado ao hospital ainda com vida, mas não resistiu.
Nascido na França, Gil veio morar no Brasil aos 4 anos. Como a maioria dos grandes pilotos, começou sua carreira no kart e migrou para a Fórmula Ford, conquistando seu primeiro título em 1987.
Ícone consagrado do esporte, seguiu carreira nos EUA, sendo bicampeão da CART (atual IndyCar Series) em 2000 e 2001 e vencedor das 500 Milhas de Indianápolis em 2003.
Gil de Ferran foi um dos principais pilotos brasileiros a fazer história no automobilismo americano, depois de Emerson Fittipaldi. Ao todo, venceu 12 corridas e fez 21 poles na Indy, onde correu de 1995 a 2003. Seu auge foi entre 2000 e 2003, quando pilotou pela Penske.
Desde 2018, o brasileiro trabalhava na McLaren, na Fórmula 1. Ele chegou a ser diretor esportivo da escuderia. Atualmente atuava como consultor, trabalhando no processo de reestruturação da equipe. Gil deixa esposa Ângela e os filhos Anna e Luke.
Não foram revelados detalhes das cerimônias de adeus e sepultamento.
Por E. Cortez / Foto: Reprodução