E aí Geekers…..cês tão bão?…..eu tô bão! (parodiando @gororobanarrada)
Duvido veemente que tenha alguém que não conheça a figura do Papai Noel.
Pode até não compactuar com a figura dele, ou associar a algum ente maligno, sei lá. Mas que conhece, ah conhece.
Figura extremamente conhecida internacionalmente.
Mas de onde surgiu esse habitante do Polo Norte, na Lapônia, “gorducho”, simpático, de barbas brancas, roupas vermelhas, botas pretas e que voa em um trenó mágico no Céu, puxado por “renas” voadoras e que conseguem viajar o mundo todo em poucas horas?
Quem é esse “super herói”?
Você já parou para pensar que o Papai Noel poderia muito bem ser um super-herói geek, pronto para salvar o Natal e espalhar alegria pelo mundo?
Vamos mergulhar na história desse icônico personagem, desde suas origens até sua conexão com a cultura pop e a influência da Coca-Cola nessa trajetória épica.
Em tempo: cada um tem uma versão para o aparecimento dessa “lenda” histórica, mas vamos compilar todas em um resumo plausível.
Todo o “significado” e detalhes do aparecimento de “Papai Noel”, foram se “fundindo” para o que conhecemos hoje.
Para começar, o agente catalisador de tudo vem nessa explicação da época onde tudo começou (guarde essa explicação abaixo, vale para todo o resto).
AGENTE CATALISADOR
Com a desintegração do Império Romano, muitas das populações “bárbaras” que chegaram à Europa, trouxeram em sua bagagem, tradições e festas que definiam sua “religiosidade”. Nesse período, toda a “expansão” do cristianismo, teve uma série de “adaptações” onde divindades, festas e mitos das religiões pagãs, foram incorporados ao universo cristão.
O “VELHO INVERNO”
Uma “lenda” que os bárbaros trouxeram consigo foi a do “Velho Inverno”, que segundo consta, seria um senhor que batia nas casas das pessoas pedindo comida e bebida, e quem o tratasse bem, desfrutaria de um inverno mais “ameno”, pois nessa época as famílias eram castigadas com as baixíssimas temperaturas e falta de comida que tomava o fim de dezembro.
O “SÃO NICOLAU”
Ou São Nicolau de Mira, ou ainda Nicolau Taumaturgo, essa figura “enigmática” foi um bispo cristão, que habitou a Ásia (Turquia) entre os séculos III e IV d.C., muito conhecido pela sua generosidade e obras de caridade. Era filho de uma família cristã muito rica, e ficou órfão muito cedo. Decidiu então utilizar a riqueza herdada, para ajudar as pessoas mais necessitadas. Dentre as histórias mais famosas, destaca-se a que, para ajudar uma família pobre onde o pai de 3 filhas não tinha dotes para elas casarem, (prática comum à época), ajudou colocando na porta da casa dessa família, sacos de dinheiro para compor esse dote, e não deixar que as filhas se prostituíssem. Na terceira vez que estava deixando o “dote”, foi descoberto pelo pai das três garotas, que o agradeceu pela boa obra.
São Nicolau (que também é patrono da Grécia e da Rússia), foi canonizado pela igreja católica e teve sua imagem de velhinho bondoso que dava moedas às criancinhas, marcada para sempre. Suas vestes vermelhas e barba branca, assemelha-se bastante com o Papai Noel Moderno.
O “DEUS ODIN”
Nas tradições pagãs do norte da Europa, Odin tem uma relação direta com Papai Noel. Odin é o deus nórdico mitológico, mais poderoso de todos, nomeado “Pai de todos”. Para os “nórdicos”, Odin era o responsável por distribuir presentes durante o “Yule”, um festival que acontecia no solstício de inverno. As crianças colocavam suas botas perto das lareiras, para que Odin colocasse os presentes dentro delas (da onde vem a tradição das “meias” no hemisfério Norte). Odin também “voava” pelos céus, mas em cima de seu cavalo de oito patas o Sleipnir, e era representado por um idoso de barbas brancas.
O “Yule” era comemorado por volta do dia 21 de dezembro, e o natal cristão em 25 de dezembro.
Muitos acreditam que pela proximidade das datas das duas celebrações, se fundiram nesse processo explicado em parágrafo anterior.
O “SANTA CLAUS”
Ou “Papai Noel” em inglês, contou com a “força” dos EUA para difundir essa imagem do “Papai Noel” moderno que conhecemos.
Lá pelo final do século XVIII, quando os holandeses chegaram aos EUA, trouxeram consigo a celebração da festa de “Sinterklaas”, ou São Nicolau, que é celebrada dia 5 ou 6 de dezembro. Vestes vermelhas, barba branca, cavalo branco, cajado, ajudantes, presentes para crianças bem comportadas, tudo o que conhecemos praticamente do nosso “Papai Noel”.
No século seguinte, a imagem de São Nicolau tomou força, principalmente por um poema publicado em 1823 por Clemente Clark Moore, que ficou conhecido como “A visit from Saint Nicholas”, ou em tradução livre, “Uma visita de São Nicolau”. A partir daí a imagem moderna do Papai Noel, ganhou força nos Estados Unidos.
A “BOA BARRIGA”
Thomas Nast, um desenhista alemão, que chegou menino à América nos fins do século XIX, por volta de 1846, e na juventude se despontou como exímio desenhista, recebeu pessoalmente de Abraham Lincoln, em 1862, a “missão” de publicar uma imagem “muito especial de Natal” na capa da revista “Harper’s Weekly”, para a qual trabalhava.
Nast conversou com sua irmã, que era professora em uma escola em Nova York, e lembraram-se da sua infância na Alemanha, com a festividade de São Nicolau.
A partir daí, nasceu a primeira imagem que todos conhecemos de nosso: “Papai Noel”, também conhecido como “Santa Claus”. Com o passar do tempo, Nast foi aperfeiçoando sua criação e desenhando uma “barriguinha” mais simpática, com barba branquinha, estatura mediana, e parecendo menos com um “gnomo”, como o seu desenho original.
Em tempo: Nast ficou tão famoso e rico, que também criou as imagens conhecidas de “Tio Sam”, e o elefante que representa o “partido republicano”.
O VERMELHO “COCA-COLA”
Na verdade, na verdade mesmo, não foi a Coca-cola que “introduziu” a cor vermelha, pois até o desenho de Nast, já comtemplava essa cor. Mas foi um desenhista, artista sueco-americano, “Haddon Sumdblom”, contratado pela empresa, que “difundiu” esse vermelho vivo idêntico à cor do refrigerante, desenhando Santa Claus, mais simpático, bondoso e bonachão como conhecemos.
A partir daí essa imagem se difundiu mundo afora, com as massivas campanhas do refrigerante, atrelando a imagem do “velho bondoso”, “felicidade”, “presentes”, à “Coca-cola”.
Esse foi o papel do “marketing”, que atrelou a imagem ao consumo, e que agora também questiona essa imagem, fazendo também papais “Noéis” magros (por causa das altas taxas de colesterol e ou diabetes), negros, ou até “mamães Noéis” “empoderadas”, sem depender do “Papai” para distribuir presentes (senhor).
Agora, imaginem um mestre Jedi que distribui presentes ao invés de usar um sabre de luz! O Papai Noel começou a incorporar elementos de magia e viagens interdimensionais para cumprir sua missão de entregar presentes a todas as crianças boas do mundo.
E falando em trajes, o que seria de um super-herói sem um uniforme incrível? O Papai Noel geek tem seu traje clássico inspirado em elementos nórdicos, mas com um toque moderno e térmico. Suas botas são resistentes como as de um herói de quadrinhos, e sua bolsa mágica é como uma versão geek da mochila do Doraemon.
E o que faz do Papai Noel um super-herói geek? Seus superpoderes natalinos, é claro! Ele consegue viajar pelo mundo em uma única noite, tem uma lista mágica de quem foi bonzinho ou malcriado, e consegue espremer-se por chaminés como se fosse um verdadeiro ninja do Natal.
Logicamente estamos falando da figura de um ser “virtual”, que nunca existiu, e de uma história toda “inventada”, que culminou no sentido “fake” que conhecemos, mas que Graças a Deus, utilizamos para renovar nossos votos para um mundo melhor, mais harmonioso e com muito amor e paz.
E por falar em Deus, o mais importante sentido do natal, é comemorarmos o nascimento de nosso amado Jesus Cristo, Deus que se fez homem e por nós, foi sacrificado.
Que neste Natal você possa receber a Paz e a harmonia que tanto buscamos, e que possa dar amor a quem precisa.
Festeje e abrace, o abraço pode salvar uma vida!
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Fontes: historiadomundo.com.br, bailandesa.nl/blog, arquivos pessoais, deustchland.de
VAI ROLAR:
SÓ EM JANEIRO MOÇADA!!!
Por: Celso Marcondes Filho / Fotos: Divulgação
