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Brasil está preparado para substituir médicos cubanos, afirma Temer
O presidente Michel Temer reforçou nessa sexta-feira (16) a informação de que o o governo brasileiro está tomando providências necessárias para preencher as vagas abertas com a saída dos profissionais cubanos do programa Mais Médicos. Em entrevista coletiva após participar de uma sessão de debates da 26ª Cúpula Ibero-Americana de Chefes de Estado e de Governo, na Guatemala, Temer disse que o ministro da Saúde, Gilberto Occhi, está tomando providências para abrir vagas para médicos brasileiros. “Estamos preparados para, imediatamente, colocar [substitutos] e não só fazer concursos.
Já falei com o ministro Gilberto Occhi com vistas à contratação de médicos para suprir a eventual falta dos médicos, falta dos médicos cubanos”, afirmou. Nessa sexta-feira (16), o Ministério da Saúde informou que publicará, ainda neste mês, um edital para contratar profissionais brasileiros para preencher 8.332 vagas deixadas pelos cubanos. A expectativa do ministério é que os médicos brasileiros selecionados na nova etapa comecem a trabalhar nos municípios imediatamente após a seleção, o que deve ocorrer ainda neste ano.
O governo de Cuba anunciou, na última quarta-feira (14), a retirada de seus profissionais do programa depois de declarações hostis do presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL). Criado em 2013 no governo Dilma Rousseff (PT), o programa tem o objetivo de levar assistência médica às periferias e às mais distantes regiões brasileiras. O ministro da Saúde, Gilberto Occhi, disse que vai sugerir à equipe de transição de governo, na próxima semana, substituir as vagas abertas com a partida dos cubanos, no programa Mais Médicos, por profissionais formados com recursos do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies). Segundo ele, o tema foi analisado por técnicos e deve ser agora debatido em nível político.
PSDB
A Procuradoria Geral da República (PGR) pediu ao ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), para prorrogar por mais 60 dias o inquérito aberto para investigar o senador Aécio Neves (PSDB-MG). O inquérito, cujo relator é Gilmar Mendes, foi aberto para apurar se Aécio recebeu valores indevidos da construtora Odebrecht em 2014. No pedido ao Supremo, a procuradora-geral, Raquel Dodge, afirma que há diligências pendentes e necessárias às investigações.
Depoimento
Em interrogatório na sede da Justiça Federal em Curitiba na quarta-feira (14), o ex-presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, disse que não pagou por reformas no sítio de Atibaia porque não era dono da propriedade. Lula afirmou ainda que havia pensado em comprá-lo, mas que o dono do local não quis vendê-lo. O ex-presidente prestou depoimento na ação do sítio de Atibaia, processo no qual é acusado de lavagem de dinheiro e de receber propina por meio da reforma e decoração da propriedade.
Ele já cumpre pena porque foi condenado em segunda instância no caso do triplex do Guarujá. Ao aceitar a denúncia no ano passado, o juiz Sérgio Moro disse que Lula se comportava como dono do sítio, embora a propriedade não estivesse no nome dele. Entre as provas apontadas pelo juiz estão objetos pessoais do ex-presidente e de dona Marisa Letícia encontrados pela Polícia Federal durante as buscas no imóvel.